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domingo, 21 de maio de 2017

Este papa Chico está a criar confusão na Igreja Católica.

 

A confusão, em si mesma, não é necessariamente má quando se sabe que se trilha um caminho positivo; o problema é que ninguém tem um vislumbre de certeza — nem mesmo o Chico — de que o caminho escolhido pela actual elite clerical católica é o melhor caminho.

Por isso é que o Chico ataca descaradamente os cardeais que manifestaram dúvidas em relação à encíclica papal “A Alegria do Adultério”. Para o Chico, perguntar ofende; “os quatro cardeais perguntaram e ofenderam, e dividiram a Igreja Católica”. Não foi o Chico que dividiu a Igreja Católica: foram os 4 cardeais.

A justificação melíflua do Chico para atacar os 4 cardeais que fazem perguntas é a seguinte: os cardeais transformam a doutrina  (da Igreja Católica) em ideologia  (política) — que é exactamente que o Chico e os seus apaniguados fazem!: misturar a religião e a política. O Chico cabrão acusa os outros de fazerem aquilo que ele próprio faz.


Eu já começo a reparar alterações na liturgia da missa.

Por exemplo, o Padre aqui da freguesia já começou a entrar em diálogo com os participantes na missa que se transforma em uma espécie de “brainstorming” de analfabetos funcionais. E depois, o Padre mete os pés pelas mãos nos “diálogos com os crentes”, como aconteceu hoje em plena homilia na missa, por exemplo, quando, em resposta a uma pergunta de um participante na missa, tentou explicar “racionalmente” “o que é o Espírito Santo”. 1 

A hierarquia da Igreja Católica portuguesa — o Bispo do Porto, nomeadamente —, em vez de implementar as modernices que transformam a Eucaristia em uma “pseudo-sessão de reflexão colectiva New Age”, deveria ensinar, por exemplo, os sacerdotes a explicar simbolicamente o que é a Santíssima Trindade, tal como explicou Santo Agostinho há dois mil anos nas “Confessiones”: a realidade humana também é trinitária: nós somos, nós amamos, nós conhecemos.

Nós experimentamo-nos a nós próprios e ao mundo na perspectiva da primeira pessoa (eu sou), na perspectiva da segunda pessoa (eu amo um tu) e na perspectiva da terceira pessoa (eu conheço um ele, uma ela, uma coisa). Eu encontro-me no mundo como um eu, encontro o tu de um outro ser humano, e tudo isto acontece dentro do espaço e do tempo, dentro das estruturas e coisas que são descritas com os pronomes ele e ela. O nosso mundo constrói-se a partir do eu, do tu e das coisas. O mundo aparece-nos nesta trindade: é sempre o mesmo mundo, mas eu tenho uma relação tríplice com ele.

As propriedades de Deus, que são determinantes para a minha existência no tempo e na eternidade, e pelas quais posso orientar a minha vida em confiança e segurança, revelam-se-me no contexto destas três categorias. É neste contexto que o cristão faz as experiências fundamentais sobre a essência interior de Deus, experiências essas que têm o poder de interpretar todas as outras experiências do mundo.

Bastaria ao Padre ter previamente lido Santo Agostinho para explicar simbolicamente ao povo o que é a Santíssima Trindade.

Mas os padres andam confusos com as modernices do Chico. Os padres já não sabem quem é Santo Agostinho: só sabem quem são os teólogos da moda, os supra-sumos do espírito do tempo, os novos fariseus como o Anselmo Borges e o Frei Bento Domingues.


Nota
1. Na Idade Média, os diálogos entre o Padre e os crentes também existiram, mas era sempre no fim da missa, antes de as pessoas abandonarem a igreja — e não em plena homilia!

sábado, 21 de dezembro de 2013

O Papa que veio para dividir a Igreja Católica

 

Dividir uma instituição pode não ser um mal; o mal existe quando alguém divide uma instituição dizendo hipocritamente que o faz em nome da “inclusão” — o que é uma contradição em termos. Este Papa está a dividir a Igreja Católica em nome de uma “abertura ao mundo”, mundo esse que não quer saber da Igreja Católica senão para justificar moralmente o seu modus vivendi.

A perseguição inaudita que este Papa está a fazer aos Franciscanos da Imaculada, por um lado, ou, por outro lado e por exemplo, a destituição do cardeal Burke da Congregação dos Bispos — sabendo-se que ele tinha sido eleito apenas há dois anos! —, contrasta com a aceitação implícita dele (do Papa) em relação a determinadas formas de vida e de comportamento, e com um discurso totalmente contrário ao Direito Canónico.


“Os arroubos libertários acalmam-se finalmente com um pouco de fornicação promíscua” — Nicolás Gómez Dávila

Quando o cardeal Kasper, que é um dos favoritos deste Papa, diz publicamente que a doutrina oficial da Igreja Católica vai mudar e que os divorciados, recasados ou amantilhados vão comungar na Eucaristia, nada mais faz do que repetir o pensamento do seu mentor, o Papa Francisco I. A posição do cardeal Kasper (e do Papa) vai contra as Escrituras, nomeadamente contra o Evangelho de S. Lucas (16:18) que diz assim:

“Todo aquele que se divorcia da sua mulher e casa com outra comete adultério; e quem casa com uma mulher divorciada comete adultério.”

O que este Papa e os seus acólitos têm feito sistematicamente é colocar em causa a validade doutrinal dos Evangelhos e das epístolas de S. Paulo. Por isso — não tenhamos medo das palavras! — não é possível que o consideremos católico: pode ser protestante ou coisa que o valha, mas não temos um Papa católico na verdadeira acepção da palavra. E, dividindo a Igreja Católica, o que este Papa pretende é destruir a Igreja. Estamos em presença do anunciado anti-Papa.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O cardeal Burke é considerado “radical” pelo cardeal Bergoglio?

 

cardeal Burke radical

O cardeal Burke é considerado “radical” pelo cardeal Bergoglio, e por isso foi afastado da Congregação dos Bispos. Acerca da exortação apostólica Evangelii Gaudium do cardeal Bergoglio, o cardeal Burke afirmou o seguinte:

«Evoquant l'exhortation apostolique Evangelii Gaudium (« La joie de l'évangile ») publiée par François fin novembre, le cardinal Burke a exprimé des doutes quant au fait que ce texte, « pas vraiment facile à interpréter », puisse être considéré comme un enseignement officiel de l'Eglise catholique. “C'est un type de document bien particulier, a-t-il expliqué. Je n'ai pas encore exactement déterminé... comment le qualifier. (…) Je ne pense pas que ce soit censé faire partie du magistère papal. Du moins, c'est mon impression.” »

Tradução:

“O texto (da exortação) não é, verdadeiramente, de fácil interpretação, não pode ser considerado como um ensinamento oficial da Igreja Católica. É um tipo de documento bem particular. Ainda não sei como o qualificar. (…) Eu não penso que se tencione que ele faça parte do magistério papal. Pelo menos, é a minha impressão”.

Recordo que o cardeal Burke é especialista em Direito Canónico. Além disso, o cardeal Burke declarou o seguinte da citada entrevista:

« On a un peu l'impression, ou alors c'est interprété dans ce sens par les médias, que le pape pense que nous parlons trop de l'avortement ou de l'intégrité du mariage entre un homme et une femme. Mais nous ne pourrons jamais parler assez de ces questions ! Il y a, littéralement, un massacre des enfants à naître... Nous ne pourrons jamais en parler assez, car si nous ne disons pas clairement que la vie humaine, la vie humaine innocente et sans défense, a une dignité inviolable, comment pourrions-nous comprendre vraiment quoi que ce soit en ce qui concerne les malades ou autres ? »

O cardeal Burke diz que vai alinhar o seu pensamento com o do cardeal Bergoglio

 

O cardeal americano Raymond Burke foi afastado da Congregação dos Bispos pelo papa Francisco I devido à sua posição contra a comunhão eucarística dos políticos que defendam o aborto, e foi substituído nessa posição do Vaticano por um cardeal que pensa exactamente o contrário, ou seja, pensa que se deve dar a comunhão aos políticos que defendam o aborto — o que está de acordo com o pensamento do papa Francisco I.

Numa entrevista dada na semana passada, o cardeal Burke afirmou que vai rever a sua posição de acordo com a opinião do papa segundo a qual se deve dar a comunhão aos políticos abortistas.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Um revés para a posição anti-aborto do Vaticano: o cardeal Burke foi afastado da Cúria

 

O cardeal Burke tem sido um dos grandes aliados dos activistas católicos contra o aborto, e foi anunciado que o cardeal Bergoglio afastou-o da Congregação dos Bispos, ou seja, de facto afastou-o da Cúria do Vaticano.

A guerras culturais intestinas dos acólitos do cardeal Bergoglio contra as posições tradicionais da Igreja Católica continuam a todo o vapor.

VATICAN CITY, December 16, 2013 (LifeSiteNews.com) – This morning the Vatican announced confirmations and new appointments to the important Congregation for Bishops leaving Cardinal Burke off the list. The news has shocked pro-life leaders for whom Burke has been the top ally in the Vatican curia in the work to restore a culture of life.