terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A monstruosidade de Isabel Moreira

 

O Partido Socialista, ao acolher Isabel Moreira e gente da extrema esquerda como por exemplo Miguel Vale de Almeida nos seus quadros, tornou-se em um partido radical, por um lado, e, por outro lado, não ganhou grande coisa em termos eleitorais, como se pode ver hoje nas sondagens. Ao radicalizar as suas posições na esfera dos costumes, o Partido Socialista não só não ganhou como até perdeu apoio popular.

Isabel Moreira é um espírito tortuoso e até perverso:

“A deputada do PS Isabel Moreira diz que a proposta de referendo à co-adopção de crianças feita pelo PSD, para travar a proposta de lei do PS, está ferida de ilegalidade. "O projecto propõe-se referendar a adopção e a co-adopção, que são bem distintas. Basta dizer que a adopção [por casais do mesmo sexo] já foi chumbada duas vezes no Parlamento, enquanto a co-adopção está em processo legislativo", diz ao SOL a deputada do PS. "A lei do referendo só permite submeter uma matéria de cada vez", explicita a constitucionalista.”

Quando Isabel Moreira diz que “a adopção e co-adopção são coisas bem distintas”, não está a considerar ambos os conceitos em função dos interesses da criança: a distinção é feita por ela em função do estatuto dos adultos e em função dos interesses dos adultos. Porque, em termos práticos, tanto no caso da adopção como no da co-adopção, à criança é sempre retirado o direito à dupla linhagem de pai e mãe. E retirar a uma criança o direito à dupla linhagem é uma monstruosidade. Isabel Moreira é um monstro em pessoa — e é como um monstro que ela deve ser tratada. E é este tipo de monstro humano que o Partido Socialista tem acolhido no seu seio.

Por outro lado, a adopção de crianças por pares de sodomitas não é um direito, porque o direito, mesmo sendo positivo, terá sempre que ser escorado de alguma maneira no Direito Natural. O Direito não se inventa ao bel-prazer das elites políticas. As elites políticas não podem actuar em roda-livre e criar o direito que lhes dá na real gana à revelia total do Direito Natural, reduzindo a norma legal ao facto.

A adopção, tal como o casamento, são instituições. Uma instituição é um modo de vida que a sociedade concede a si própria para garantir a sua continuidade. Por definição, uma instituição implica sempre que hajam pessoas que reúnam as condições para estar dentro dela, e outras que ficam fora delas porque não têm as condições exigidas. Por natureza, qualquer instituição discrimina; qualquer instituição é discriminatória!

Dizer que “os direitos das minorias não podem ser sujeitos a referendo” é tentar dizer que as minorias, quaisquer que sejam e apenas porque existem, devem ter acesso a qualquer instituição — o que significa que, segundo esta lógica, as instituições da nossa sociedade deixam de fazer qualquer sentido. A partir do momento que se nega, através da lei, o direito que as instituições têm de discriminar, são as próprias instituições que passam a estar em causa.

Por aqui se vê como o Partido Socialista se tornou em um partido ainda mais radical do que o Partido Comunista — porque o Partido Comunista ainda coloca reservas à adopção de crianças por pares de invertidos. E Isabel Moreira é um factor de instabilidade política deste Partido Socialista.

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