terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Não compliquemos aquilo que é relativamente simples

 

A Teologia da Libertação teve a sua origem no Concílio Vaticano II que, por sua vez, sofreu uma forte influência do movimento religioso protestante da Nova Teologia que, por sua vez, teve as suas raízes no Existencialismo “cristão” de Soren Kierkegaard e de Fiodor Dostoievski. Basta lermos, por exemplo, o livro de Dostoievski “O Idiota”, para percebermos a origem ideológica existencialista da Nova Teologia, do Concílio Vaticano II e da Teologia da Libertação — porque existe de facto um continuum ideológico claro e facilmente identificável.

A ligação ideológica entre o Existencialismo (que é, de facto, de origem “cristã”), por um lado, e o marxismo, por outro lado, foi efectuada ao longo das primeiras décadas do século XX através de pensadores existencialistas que vão desde Karl Barth (que emulou Soren Kierkegaard), passando em parte pelo famigerado Heidegger (Desconstrucionismo), por Rudolfo Bultmann, por Merleau-Ponty, e finalmente atingindo a síntese máxima em Jean-Paul Sartre.

A melhor forma de combater a Nova Teologia, o Concílio Vaticano II e a Teologia da Libertação (tudo junto) é expondo e desconstruindo as bases conceptuais do Existencialismo.

O Existencialismo, pela sua característica marcadamente imanente e de recusa implícita ou explícita da transcendência (ou, pelo menos, de secundarização da transcendência), é o maior inimigo da Igreja Católica e/ou de qualquer religião digna desse nome, e o marxismo é apenas um apêndice ideológico (religião política) que foi “importado” pela Nova Teologia existencialista já em pleno século XX.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.