Quando uma sociedade se aproxima — pouco, que seja — do estado de natureza, a mulher perde automaticamente os direitos que tem actualmente nas sociedades ocidentais. Isto significa o seguinte: os direitos da mulher — por exemplo, o “direito” ao aborto, ou o direito a uma carreira profissional, em termos de juízo universal — são uma concessão do homem; não são direitos naturais: antes, são direitos outorgados pelo homem à mulher e à revelia da própria natureza.
As feministas sabem disso, e é por saberem disso que radicalizam o discurso. É o caso da feminista Hanna Rosin:
“How do I know men are finished? I’ll read you a quote that says it all: “Yes. There have been times when I’ve been in a drunken stupor.” Toronto’s mayor, a shining example of modern manhood is what I would call the canary in the coal mine, only he’s not quite as delicate as the canary. Because, you know, He’s got “more than enough to eat at home.”
Are men literally obsolete? Of course not, and if we had to prove that we could never win. For one thing, we haven’t figured out a way to harvest sperm without them being, you know, alive. But in order to win this debate we have to prove that men, quote unquote, as we’ve historically come to define them — entitled to power, destined for leadership, arrogant, confused by anything that isn’t them. As in: “I don’t understand. Is it a guy dressed up like a girl? Or a girl dressed up like a guy?” They are obsolete.”
O que distingue a mulher com direitos em um estado de civilização, por um lado, com os direitos da mulher em um estado de barbárie, por outro lado, são os erros de raciocínio que caracterizam a mulher em geral e as feministas em particular.
Quando a mulher não percebe que os seus direitos actuais advêm de uma concessão do homem (porque os seus direitos não existem, tal qual são hoje, em estado puro de natureza), e faz de conta que o estado de natureza não existe, deparamos com um entendimento bárbaro dos direitos da mulher.
Retirem a força interventora do Estado na sociedade e verificaremos para onde vão os “direitos da mulher”. Já agora: ¿por que é que as feministas são feias todos os dias?