Um curso serve para se aprender alguma coisa, e não para se pretender afirmar aquilo que se julga que já se sabe.
Só um idiota se inscreve num curso (de filosofia, por exemplo) para depois vir dizer que, afinal, a frequência de um ou dois meses do curso apenas confirmou aquilo que ele previamente sabia, e que a frequência do curso não serviu para nada. Ele não quer aprender: em vez disso, quer que aquilo que se aprende no curso esteja de acordo com o seu critério subjectivo. Mas este é apenas o idiota suave.
O idiota inveterado vai mais longe: inscreve-se num curso para poder provar objectivamente ao mundo — porque a prova subjectiva é, a priori, já considerada irrefutável — que sabe mais do que o professor, e que “o professor é uma merda, à minha beira”.
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