A Albânia é essencialmente um país muçulmano: 70% da sua população é muçulmana, e 20% são ortodoxos gregos. Porém, é este país que o "papa Francisco" escolheu para a sua próxima visita a um país europeu.
O argumento do "papa Francisco" é o de que “vai a Albânia prestar tributo aos que sofreram sob o regime comunista”.
Mas, por esse motivo, ele poderia ter ido, por exemplo, à Polónia, que é um país que sofreu sob o regime comunista e que tem 90% de católicos; ou à Croácia, onde 86% são católicos; ou à Eslováquia, onde existem 62% de católicos; ou à Eslovénia, onde 57% são católicos; ou mesmo à Hungria, onde 37% são católicos; mas o "papa Francisco" preferiu visitar a Albânia muçulmana.
Como tinha eu referido em um verbete anterior, o comportamento do "papa Francisco" é errático. É difícil observar o seu comportamento e extrair dele, por assim dizer, uma “linha condutora”. As pessoas normais e saudáveis são minimamente previsíveis, por um lado, e por outro lado obedecem a padrões de comportamento minimamente consensuais. O que podemos prever, no "papa Francisco", é a sua imprevisibilidade como um padrão de comportamento previsível; e quando o seu comportamento é consensual (em relação à comunidade católica), trata-se de uma coincidência.
Não quero com isto dizer que o "papa Francisco" não deveria visitar a Albânia. O que eu quero dizer é que o motivo pelo qual o "papa Francisco" diz que justifica a sua visita à Albânia não é adequado, porque existem outros países europeus que, por direito próprio e pelas suas características históricas católicas, estão em melhor posição para se adequarem ao motivo invocado para a visita.
Existe outro motivo qualquer, que é o real, pelo qual o "papa Francisco" pretende visitar a Albânia. Mas esse motivo real do "papa Francisco" é certamente subjectivo e não coincide com qualquer critério racional senão com a errância comportamental do cardeal Bergoglio.
Podemos, talvez, pensar que este papa coloca a ideologia política acima da Igreja Católica; o que mais lhe interessa são os pobres da Albânia e menos a fé dos polacos ou croatas.
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