Afinal não foram os blasfemos; foram “os que cortam fitas” que ficaram irritadiços. Parece que os blasfemos já se habituaram.
A escriba que corta fitas incorre em uma falácia do espantalho — porque o José Pacheco Pereira não se referiu, no seu artigo, ao plano de recapitalização da Banca. Ou seja, o José Pacheco Pereira fala de alhos e ela de bugalhos (para disfarçar); é nisto que consiste a falácia do espantalho.
Do que José Pacheco Pereira fala é de outra coisa: de compadrio e de promiscuidade entre a política e a Banca — nos consulados de José Sócrates e de Passos Coelho.
Um exemplo da falácia do espantalho:
Corta Fitas: “ A Troika pretende cortar nas despesas do Estado em 5 mil milhões de euros”.
Pacheco Pereira: “E o que é que vamos fazer?!”
Corta Fitas: “Eu acho que devemos cortar nas despesas com a saúde e a educação”.
Pacheco Pereira: “Mas poderíamos cortar nas despesas com as PPP (Parcerias Público-privadas), nos monopólios da energia, no aborto grátis, e nas despesas de funcionamento do governo… etc..”
Corta Fitas: “Meu caro Pacheco Pereira!!!!!: não percebo por que razão queres levar este país à falência!”
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