Sobre este artigo assinado por António Marquês Bessa, digo o seguinte: esqueçam o PNR.
O PNR não tem condições para ser uma alternativa ao “sistema”, nem sequer pode ser um factor de modificação do sistema. Pelo contrário, o PNR legitima o sistema tornando-se, de certa forma, no “inimigo interno”, à laia do que acontece nos sistemas totalitários: através do conceito de “inimigo interno”, o ditador justifica qualquer enormidade política.
O Poder significa a possibilidade de agir, mas também o exercício de uma autoridade. O exercício de autoridade requer uma história e uma tradição consentâneas com uma certa racionalidade.
¿Querem formar um novo partido político de direita? É boa ideia!. Vejam o exemplo do UKIP (United Kingdom Independent Party), mas esqueçam o PNR. Quanto mais insistem no PNR, mais o sistema se sente confortável.
Adenda: o PRD faliu porque não tinha um ideário político: era uma comissão ad Hoc de refractários do sistema.