Sobre este artigo assinado por António Marquês Bessa, digo o seguinte: esqueçam o PNR.
O PNR não tem condições para ser uma alternativa ao “sistema”, nem sequer pode ser um factor de modificação do sistema. Pelo contrário, o PNR legitima o sistema tornando-se, de certa forma, no “inimigo interno”, à laia do que acontece nos sistemas totalitários: através do conceito de “inimigo interno”, o ditador justifica qualquer enormidade política.
O Poder significa a possibilidade de agir, mas também o exercício de uma autoridade. O exercício de autoridade requer uma história e uma tradição consentâneas com uma certa racionalidade.
¿Querem formar um novo partido político de direita? É boa ideia!. Vejam o exemplo do UKIP (United Kingdom Independent Party), mas esqueçam o PNR. Quanto mais insistem no PNR, mais o sistema se sente confortável.
Adenda: o PRD faliu porque não tinha um ideário político: era uma comissão ad Hoc de refractários do sistema.
Já há muito tempo que defendo uma versão portuguesa do UKIP. O PNR espetou um tiro no próprio pé quando se deixou infiltrar pelos skinheads e alguns neo-nazis de muito má fama como o Mário Machado. Destruíram a sua imagem pública e deram aos merdi@ a desculpa perfeita para darem início a mais uma "caça ao fascista" em Portugal. Básicamente o PNR fez tudo aquilo que um partido político não deve fazer e isso paga-se caro...
ResponderEliminar“O PNR espetou um tiro no próprio pé quando se deixou infiltrar pelos skinheads”
EliminarO meu amigo disse aquilo que eu queria dizer mas que, talvez porque não queria ferir susceptibilidades, eu não disse.
Mas não é só isso! Leia os blogues dos afectos ao PNR e verificará que eles têm uma visão socialista do país. Eu entendo que o Estado tem que ser forte — em oposição ao “Estado exíguo” que temos —, mas entendo que o Estado deve ser mais uma instituição da sociedade civil, embora especial.
O novo partido a formar deve seguir os princípios de Tocqueville acerca do Estado. E não me digam que “Tocqueville foi um liberal!”, porque então teria eu de demonstrar que ele não foi liberal e até criticou a democracia na América.