quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Inês Pedrosa e os comités de bairro à moda da URSS

 

“Não sei por que razão não se incluem automaticamente todos os registos de nascimento no sistema de protecção de crianças. Parece-me evidente que todas as casas com crianças pequenas - independentemente do seu estatuto sócio-económico — deveriam ser visitadas pela Segurança Social.”

Inês Pedrosa

Cada vez me interessa menos saber quem são as pessoas que escrevem nos me®dia, e que são os arautos da construção paulatina de um totalitarismo suave. Em bom rigor, para mim, a tal Inês Pedrosa não se distingue de uma sopeira da freguesia de Miragaia. Mas a verdade é que ela escreve “coisas”.

Esta gente deveria ser censurada. Com gente deste tipo, deveria haver “lápis azul” — porque não se trata de simples opinião: quando esta gente fala ou escreve, trata-se de um prenúncio de acção política.

Acontecem oito desgraças (8 crianças assassinadas) no país em dois anos; ¿e o que é que aquela cavalgadura sugere para acabar com essas desgraças? O policiamento de todas as famílias portuguesas!, sem excepção.

Os polícias da SS (Segurança Social) — segundo aquela alimária — passariam a entrar pelas casas dos portugueses adentro, seja no seguimento de uma qualquer delação, ou por simples militantismo ideológico à moda dos comités de bairro da antiga URSS. Passaria a existir uma cultura do delator: se alguém não gosta do vizinho, liga para o 112 para denunciar aquilo que provavelmente não existe; e, acto contínuo, teríamos as SS (Segurança Social) a patrulhar a zona sob o comando da Inês Pedrosa.

Depois, a ornejadora bípede continua:

“Sim, caríssimos: os nossos filhos não são propriedade nossa. Não são os pais quem tem direito aos filhos; os filhos é que têm direito a ter pais - ou seja: pessoas responsáveis que saibam cuidar deles.”

Quer ela dizer, azurrando: “os nossos filhos não são propriedade nossa, mas são propriedade do Estado!”.

Esta gente é perigosa e deveria ser proibida de escrever nos me®dia. É gente psicótica, desfasada da realidade — porque uma coisa é as SS (Segurança Social) seguirem casos pontuais de famílias devidamente identificadas (sejam ricas ou pobres), e outra coisa é o Estado passar a patrulhar a propriedade privada e a intimidade dos lares de todos os portugueses.

1 comentário:

  1. Dilema: pensar no que diz uma peidosa qualquer ou ignorar e assentir que ela é perigosa, como diz. Não sei se o futuro do mundo depende das mulheres, mas quando certas pitonisas abrem a boca fico assustado, realmente. Bem apanhado, porque eu não chegaria lá, há gente que me obriga a guardar distância mental e cívica. O comité de bairro seria chique de mais para essa idolatra do politicamente correcto que, atendendo à "propriedade" dos filhos, é mais libertária do que comunista. A pobre não sabe se deve limpar o rabo ou dar corda ao relógio.
    Gosto sempre de o ler.

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