quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A subjugação total à Esquerda

 

Mariano Rajoy acaba de “dar o dito por não dito” e retirou o projecto de lei que restringia o aborto “livre” em Espanha. Recorde-se que a revisão da lei do aborto foi uma promessa eleitoral de Mariano Rajoy e do P.P. espanhol.

Entretanto, a presidente da Câmara Municipal de Paris, Anne Hidaldo, já veio dizer que “o corpo é meu” e que “o aborto é a condição da democracia”. Não pode haver democracia sem aborto. E depois, os políticos admiram-se que a dita “extrema-direita” continue a ganhar terreno na Europa.

Aquilo a que se chama hoje “Direita” pensa que apenas defendendo a propriedade privada poderá defender-se e demarcar-se da Esquerda. É um erro. Um erro crasso.

A Esquerda gramsciana e fabiana também não quer acabar com a propriedade privada — pelo menos, por agora. Por outro lado, a plutocracia internacional — do grupo de Bilderberg, dos Edge Funds, da City de Londres e de Wall Street — pensa que está absolutamente segura: pensa que criou um sistema de dependência global eficaz e indestrutível, alegadamente baseado na natureza humana, ao mesmo tempo que se junta à Esquerda para combater projectos de lei de restrição do aborto como o de Mariano Rajoy.

  • A Esquerda pretende a “liberdade” da mulher para abortar à fartazana, em nome de alegados “direitos individuais”;
  • A Direita dita “libertária” (por exemplo, o Partido Social Democrata de Passos Coelho e de Pinto Balsemão) secunda e corrobora a Esquerda.
  • A plutocracia internacional apoia ambas as correntes políticas porque pretende reduzir a população mundial — as famílias numerosas sempre incomodaram os poderosos. Portanto, só um radicalismo político poderá alterar o actual estado de coisas.

Em resultado disto, a chamada “extrema-direita” europeia vai continuar a engrossar as suas fileiras. Eu próprio já não acredito nesta Direita que temos — uma Direita subjugada à Esquerda.

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