segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mais uma bacorada do papa Bergoglio em uma nova entrevista

 

“Um político corrupto pode ser padrinho de baptismo de uma criança só porque ele se casou pela Igreja Católica; mas um qualquer divorciado recasado já não pode! É preciso mudar as coisas, as escalas de valor”

papa Bergoglio

francis-insane2_medEm primeiro lugar, era preciso saber se o político é mesmo corrupto, porque a classificação de “corrupto” não depende da opinião pessoal do papa Bergoglio.

Depois, o facto de o dito político ser mesmo corrupto, não tem nada ver com o casamento católico dele.

Um político pode ser corrupto e ser bom marido, fiel à esposa, e até bom pai. Não tem nada a ver o cós com as calças. Ou seja, o papa Bergoglio incorre na falácia lógica conhecida por Ignoratio Elenchi.

O papa Bergoglio pretende utilizar a casuística para destruir qualquer nexo que possa existir na tradição da Igreja Católica e no Direito Canónico, que, por sua vez, se baseia nos Evangelhos.

Dizendo que “cada caso é um caso”, na prática todos os casos passarão a ser equivalentes.

E passando a não existir uma bitola de referência porque todos os casos são equivalentes, o tal político corrupto poderá divorciar-se à vontade porque continuará candidato a padrinho de baptismo de uma qualquer criança.

Quando o papa Bergoglio fala, faz-me lembrar um militante do Bloco de Esquerda: “¡Alles muss Anders sein!” — chega mesmo ao ponto de querer mudar os Evangelhos, nomeadamente Mateus 5, 31-32 e Lucas 16,18.

Um dia destes vamos ter um “Evangelho segundo o papa Bergoglio” (com a ajuda do Frei Bento Domingues).

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