sábado, 24 de janeiro de 2015

O papa Bergoglio pretende instituir o divórcio católico

 


Este papa tem em mim um efeito de profunda repulsa, porque eu prezo a racionalidade e a objectividade, e ele prefere o irracionalismo e o subjectivismo. Santo Agostinho escreveu que “a fé procura, o intelecto encontra”; portanto, a fé apenas e em si mesma, não chega; é preciso racionalizar a fé.

Mas este papa não racionaliza a fé de propósito: é intencional, da parte dele, a sua atitude em relação à  razão. E essa atitude tem a ver menos com a fé do que um narcisismo mórbido que se reflecte em um projecto político pessoal e populista, por um lado, e por lado por uma mundividência gnóstica e revolucionária que coloca em causa os fundamentos primordiais da Igreja Católica.

O papa Bergoglio pretende instituir o divórcio católico baseando-se em uma avaliação subjectiva da fé de um dos cônjuges casados pela Igreja Católica. Se um dos cônjuges alegar que o outro não tem fé, então — segundo o papa Bergoglio — esse testemunho é motivo suficiente para uma anulação do casamento católico. Naturalmente que “anulação de casamento” é um eufemismo: quer dizer “divórcio católico”.

Já estou a ver o caso de um homem casado pela Igreja Católica ter um caso amoroso com a catequista, e invocar a falta de fé da esposa para pedir a anulação do casamento.

Este papa repugna-me, também porque ele aproveita-se da posição que tem para impôr à Igreja Católica uma série de actos gratuitos próprios de um déspota, e tudo isso por detrás de um paternalismo hipócrita que trata os católicos como deficientes mentais.

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