Há boa gente e inteligente que escreve no Observador. Por exemplo, Helena Matos, Gonçalo Portocarrero de Almada, entre outros. Mas a maioria é gente com discurso arrevesado e sem grande capacidade crítica — porque também existe um politicamente correcto da Não-Esquerda.
A Não-Esquerda é composta por um conjunto de pessoas que não concorda com a esquerda em questões de economia, mas está de acordo com a esquerda em tudo o resto.
É o caso da maioria dos escribas do Observador: pertencem à Não-Esquerda. Por exemplo, a ética utilitarista é absolutamente coincidente na Esquerda (Bloco de Esquerda, Partido Socialista) e na Não-esquerda (Partido Social Democrata). Existe uma facção do CDS/PP que fecha a Não-Esquerda à Direita.
O Partido Comunista foi, até há pouco tempo, uma incógnita: começou por ser um partido anti-utilitarista — na linha de Karl Marx —, mas hoje já patrocina o "casamento" gay, a adopção de crianças por pares de invertidos, o tráfico de crianças, a legalização das drogas, e por isso já não existe uma distinção clara entre o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista.
Durante algumas semanas fui acompanhando o Observador. Mas já não sigo. Aquilo é mau demais. É muitíssimo melhor, ainda assim, o Blasfémias ou o Insurgente: pelo menos têm capacidade crítica aguda.
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