À medida e o "papa Francisco" vai radicalizando as suas posições políticas, eu vou subindo aqui o tom e o radicalismo da linguagem. Neste caso, temos mais uma filha-da-putice do cardeal Bergoglio.
“O Papa afirmou esta quarta-feira que a desigualdade de salário entre géneros "é um escândalo" e convidou os católicos a serem mais exigentes para evitar discriminações deste tipo.”
→ Papa. Desigualdade salarial entre homens e mulheres é “um escândalo”
A filha-da-putice do "papa Francisco" consiste no seguinte:
Pelo menos no hemisfério norte, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é um mito politicamente correcto. O "papa Francisco" não tem o direito de vomitar mentiras e de escarrar na nossa inteligência.
A diferença salarial entre homens e mulheres não diz respeito ao salário por hora, que é praticamente igual para homens e mulheres dependendo do tipo de trabalho — mas antes diz respeito às horas de trabalho despendidas.
“If you believe women suffer systemic wage discrimination, read the new American Association of University Women (AAUW) study Graduating to a Pay Gap. Bypass the verbal sleights of hand and take a hard look at the numbers. Women are close to achieving the goal of equal pay for equal work. They may be there already.”
Mas a maior filha-da-putice do "papa Francisco" — porque é de um homem deste calibre de que estamos a falar — é a de que, por um lado, ele defende a maternidade, mas por outro lado defende implicitamente que a mulher deve trabalhar fora de casa tanto quanto trabalha o homem.
É nisto que o cínico vê a igualdade; mas nós não vemos como é que o dito cujo consegue conciliar a maternidade — inerente ao casamento, segundo a doutrina católica que, pelo visto, a besta não respeita —, por um lado, e o trabalho igual da mulher fora de casa.
Uma filha-da-putice é sempre perpetrada por alguém com determinadas características que todos nós conhecemos. Não é preciso dizer o que o "papa Francisco" é: está subentendido.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.