sexta-feira, 12 de junho de 2015

A má consciência de quem sabe que defende o fim da TAP

 

A lógica permite chegar a uma conclusão errada com total confiança: quando a estupidez é uma explicação suficiente, não há necessidade de qualquer outra. A idiotice é a mais estranha das doenças: o doente nunca sofre, e quem aguenta tudo são os outros; e temos um governo idiota.

Disse-me um dia atrasado um homem do povo: “os outros (os socialistas) eram ladrões; estes (Passos Coelho e comandita) são burros”. Mas “os estúpidos são os outros”, como soe aos burros dizer.

Toda a gente sabe — o povo não é estúpido tanto quanto se pensa! — que a TAP é já um cadáver adiado. Mas eles brandem “os amanhãs que cantam” à moda do Partido Comunista: “o sol brilhará, o dia radioso virá, a TAP vai ter isto e aquilo”; têm a certeza do futuro. É esta gente que critica o Partido Comunista: eles são iguaizinhos aos comunas, embora com uma segunda realidade nos antípodas.

É bom que o Ministério Público se mantenha atento a esta pressa de vender a TAP a patacos. Não chega que a União Europeia aprove a venda de Portugal: tem que ser os portugueses a aceitar explicitamente vendê-lo.

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