terça-feira, 16 de junho de 2015

O efeito das políticas de esquerda na educação e no ensino

 

bullying profHoje sofri bullying dos alunos. Já participei tudo e vou queixar-me ao meu advogado e ao Estado português. Nem imaginam como me impressionou, logo a seguir à minha aula, ver um colega completamente desesperado com as lágrimas nos olhos, pois ele nem a chamada consegue fazer. O director tem de actuar forte e feio.

A mim, ao fim de mais de 20 anos de carreira, deram-me este mimo: «O professor é uma merda e vir às suas aulas é uma merda»… Arrotaram e deram pus… Colocaram phones, levaram bola, bateram nas carteiras e cantaram… não sei como me segurei. Algumas vezes, penso que vou fazer uma asneira e arrepender-me para o resto da vida… nem me conheço… fiquei calmo, calmo, mas duma calma doentia…

O meu advogado disse-me isto: se alguma vez eles lhe levantarem a mão para si, não responda. Saia e faça queixa, mas não se atire a eles… eu acho que me ia dando uma coisa hoje! Um vagabundo a dizer-me aquilo é surrealista…”

O testemunho de um professor enxovalhado

O Partido Socialista, a ala esquerdista do Partido Social Democrata, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista andam felicíssimos. Gente como a do Jugular rejubila: os meninos podem fazer tudo o que querem, mas ao mesmo tempo que se dizem “arautos dos direitos dos professores”.

Por um lado, o Mário Nogueira, da FERNPROF, morre de amores pelos professores; mas, por outro lado, segundo ele os meninos podem enxovalhar os professores à vontade em nome da autonomia do indivíduo e da educação moderna.

Corolário: precisamos de um partido político à direita do CDS/PP. Isto já não vai com as falinhas mansas do Paulo Portas.

3 comentários:

  1. O que faz falta hoje é paulada na lombeira desse terroristas adolescentes. A falta de paulada é o problema maior das novas gerações e os pais também precisam de levar paulada porque muitas vezes são os próprios pais dos alunos que incentivam à indisciplina.

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  2. Isso e coisas muito piores são coisa corriqueira cá no Brasil.

    Mas tal como aí, aqueles que apanham dos alunos e reclamam das más condições de ensino são exatamente os mesmos que evitam sair em defesa de um professor que usa da "paulada na lombeira" para pôr ordem em sua sala de aula. São os mesmos que cooperam ativamente com a propagação da delinquência juvenil, através de suas teorias "progressistas" relativas à educação e ao tratamento de criminosos.

    Recordo-me dos meus meses de quartel e vejo como são inexistentes entre os professores de hoje as noções mais básicas de ordem, de disciplina, de camaradagem. Durante meu tempo de serviço militar, não me recordo de uma única vez em que os superiores tenham tido que recorrer à paulada, mesmo nos primeiros dias. E não éramos rapazes que, na vida civil anterior ao serviço, se destacassem pelo bom comportamento, ainda que nenhum fosse delinquente habitual (havia uns que eram ocasionais, como mais tarde fui conhecer). Já nos primeiros dias, colocavam-nos todos alinhados debaixo do sol quente (no verão), em forma, e lá nos deixavam por quase uma hora a fio, mandando-nos, em tom ameaçador, ficar quietos e imóveis. Éramos cerca de sessenta moleques sem disciplina alguma, e os sargentos não mais que meia-dúzia.

    Mas a primeira coisa que o recruta percebe, ainda que intuitivamente, é que os superiores, embora em número dez vezes menor, têm uma união entre si que faz deles mais fortes do que todo o numeroso conjunto de soldados.

    Se algum recruta em forma ousasse mexer ou falar com o colega ao lado... de imediato a meia-dúzia de sargentos embolava-se em cima do desordeiro e cada qual gritava, a plena voz, toda sorte de reprimendas, ameaças, imprecações e insultos que existem na língua portuguesa. O infeliz do soldado e toda a tropa acabavam tão assombrados que nenhuma teoria sobre disciplina se fazia necessária.

    Quando um soldado faltava com o devido respeito a um superior, então... nem se fala! Um militar, quando vê seu par sendo desrespeitado por um subordinado, sente-se ele próprio desrespeitado.

    Insultar a um é insultar a todos: essa regra ainda persiste entre os militares, e era mais comum em todas as classes profissionais; um professor, médico, etc, insultado no exercício de sua atividade era defendido por todos os seus pares, pois insultar a um era insultar a todos. Na verdade, isso era comum em toda a vida social: uma criança que faltasse com respeito a um adulto logo ouvia de quem estivesse ao lado, ainda que fosse um desconhecido: "respeito com os mais velhos, malcriado!"

    Agora veja o que acontece quando um professor resolve colocar ordem em sua sala de aula. Vai algum colega seu sair em sua defesa, mesmo que a base de tapas, quando aparecer na escola, para agredi-lo, a mãe ou o pai de um aluno delinquente? A direção da escola vai expulsar o infrator, colocá-lo numa "lista negra" e distribuí-la às demais escolas? O sindicato de professores vai prestar assistência jurídica ao professor? Nada disso. Em tal hora todos correm, todos têm medo de parecer pouco "progressistas" diante do mundo, ninguém dá a cara a tapa. Cada qual pensa só em si, em seu salário no fim do mês e em sua carreira, não na dignidade da classe e da profissão. Nessas condições, um professor agredido sente-se como que sozinho no mundo, de tal modo que até uma criança lhe põe medo. Tudo conspira contra ele. Uns por ação, outros por omissão.

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  3. Esse até que está com sorte.
    Olha como estão as coisas no Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=qmcP55V-FzM

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