sábado, 4 de julho de 2015

A burocracia igualitarista do politicamente correcto socialista

 

Lemos a história de uma professora de música, cega, que lecciona há vinte anos na escola pública. Ela beneficia da ajuda de uma agente auxiliar durante as aulas, exactamente porque é cega.

O Ministério da Educação informa-a que tem vigiar as provas dos exames finais da sua disciplina; como ela é cega, responde ao Ministério da Educação que não consegue fazê-lo. Por isso, a professora de música exige aos serviços do ministério que a isentem da vigilância dos exames, ao que lhe responderam que ela tinha que forçosamente fazer a vigilância dos exames, mesmo sendo cega — porque se assim não fosse estariam a incorrer em uma “intolerável discriminação entre visuais e invisuais”.

Enfim, a professora cega acabou por fazer a vigilância dos exames com a ajuda da sua agente auxiliar; ou seja, quem de facto fez a vigilância dos exames foi a auxiliar da professora cega. E a atitude do Ministério da Educação, que pretendia salvaguardar a igualdade e a não-discriminação, acabou por ser vexatória e humilhante para a pobre professora cega.

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