domingo, 30 de agosto de 2015

A Esquerda, o pasquim Público, e a imigração em massa

 

“A mundialização aboliu as fronteiras para os mercados, mas para os seres humanos foram erguidos muros em todo o mundo, por causa das preocupações com a segurança e o desejo de conter a imigração ilegal, apesar de os especialistas duvidarem da sua eficácia a longo prazo. Há um quarto de século, quando caiu o muro de Berlim, havia 16 muros a defender fronteiras no mundo. Hoje há 65, construídos ou em vias de ficarem prontos, diz Elisabeth Vallet, da Universidade do Quebeque”.

pasquim Púbico


“As vantagens políticas e económicas que levam as pessoas a procurar asilo na Europa são o resultado da jurisdição territorial. As jurisdições territoriais só podem sobreviver se as fronteiras forem controladas. A civilização Ocidental depende da ideia de “cidadania” que não é global, mas antes é radicada na jurisdição territorial e lealdade nacional”.

— Roger Scruton, “The West and the Rest”


Roger Scruton coloca o problema de uma forma tão clara que até fere a vista!

Sem jurisdição territorial e sem fronteiras não pode haver propriamente asilo político e/ou económico nos países da Europa. Se a cidadania passa a ser global e as jurisdições territoriais abolidas, deixa de haver diferença entre o Próximo Oriente, por exemplo, e a Alemanha. E sem essa diferença, deixam de existir as vantagens políticas e económicas que levam as pessoas a procurar asilo na Alemanha. Ou seja, a Alemanha passa a ser uma espécie de Próximo Oriente.

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