“Os historiadores progressistas fizeram o possível para definir “civilização” como uma completa salvaguarda contra cerimónias cruéis. Nada mais falso.
Algumas das culturas mais civilizadas e melhor organizadas da História, como por exemplo Cartago no expoente máximo da sua riqueza, praticavam sistematicamente o sacrifício humano.
A cultura, assim como a ciência, não são protecção contra os demónios”.
(G. K. Chesterton)
Um tonto que dá pelo nome de Narciso Machado defende, no pasquim Púbico, a proibição das touradas (por lei, obviamente); isto numa altura em que a sociedade portuguesa legalizou o sacrifício humano através do aborto pago pelo Estado, e em que uma mulher que mata o seu próprio filho recém-nascido não vai para a cadeia.
Ou seja, todos os argumentos morais do tonto Narciso contra a tourada caem por terra, porque não passa pela cabeça de ninguém — senão pelas dos tontos — que a vida de um boi valha mais do que a vida de um ser humano.
Uma cultura sem tabus é um círculo quadrado.
O que se pretende com a proibição das touradas é a inversão cultural de tabus. Até há bem pouco tempo era tabu matar um ser humano indefeso, mas não era tabu espetar umas bandarilhas num touro.
O que as cavalgaduras como o Narciso pretendem é que passe a ser tabu lidar um touro na arena, mas que deixe de ser tabu matar um ser humano desprotegido — seja através do aborto, seja pela legalização do infanticídio, seja pela eutanásia compulsiva de idosos como já acontece hoje na Bélgica.
É esta a autoridade moral das bestas como o Narciso Machado na reivindicação da protecção dos direitos das bestas.
Ou seja, os filhos da puta (na esmagadora maioria de Esquerda) são contra a tradição das touradas, mas pretendem introduzir na cultura antropológica a “nova” tradição sacrificial do desrespeito pela vida humana. E mais: invocam os Papas da Igreja Católica para legitimar a inversão dos tabus na cultura antropológica. São filhos da puta refinados!
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