quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A irresponsabilidade de Vítor Constâncio e de António Costa em relação à imigração massiva

 

Vítor Constâncio e António Costa defendem a ideia segundo a qual a imigração massiva resolve os problemas de défice demográfico na Europa. Ambos podem ter razão, ou não.

Quem não concorda com a política de islamização da Europa, é “nazi” ou de “extrema-direita”.

A experiência em países do norte da Europa e nos Estados Unidos já demonstrou que a imigração não resolve problemas económicos. O impacto da imigração na economia é muito pequeno. Perante os factos, a esquerda maçónica virou-se para o problema demográfico para justificar a imigração em massa.

Vamos então analisar os putativos “benefícios” da imigração na taxa de natalidade da Europa.

1/ a taxa de fertilidade da mulher depende principalmente da cultura antropológica, e só depois depende de condições económicas propícias à procriação.

2/ a taxa de fertilidade da mulher depende da preponderância da religião na cultura antropológica.

Desafio quem quer que seja a demonstrar que as duas proposições supra (ou uma delas) são falsas.

3/ em quase todos os países da Europa ocidental (excluindo ainda, e por agora, os países da Europa de leste) existe em comum uma forte tendência na cultura antropológica, por parte dos povos autóctones europeus, de indiferença e até repúdio em relação à religião. Esta tendência da cultura antropológica na Europa é alimentada pela “ruling class”, ou seja, pela Esquerda e pela Direita neoliberal.

4/ em função do ponto anterior, e dada a fraca incidência e influência da religião na cultura antropológica europeia em geral, a taxa de fertilidade da mulher tende a diminuir. Trata-se de um caso de causa/efeito; aplica-se aqui o princípio da causalidade.

5/ o Vítor Constâncio e o António Costa, assim como a Esquerda em geral e a maçonaria também, defendem o laicismo — o que significa o afastamento da cultura antropológica em relação à religião.

6/ a actual imigração em massa, vinda do Próximo Oriente, é constituída principalmente por muçulmanos.

7/ Vítor Constâncio e António Costa têm razão se as novas comunidades islâmicas na Europa, provenientes da actual imigração em massa do Próximo Oriente, se fecharem em guetos culturais que resistam à influência laicista da ruling class na cultura antropológica. Teremos, então, taxas de fertilidade (da mulher) altíssimas em segmentos culturais islâmicos resistentes ao laicismo. Teremos, a curto prazo, um confronto cultural e político entre duas religiões: o laicismo, que é a religião oficial do Estado imposta pela maçonaria e pela Esquerda, por um lado, e o Islamismo, por outro lado.

8/ Se Vítor Constâncio e António Costa têm razão (ver ponto 7), a população europeia autóctone será paulatinamente substituída por uma população islâmica, em um prazo de três a quatro gerações em que o segmento islâmico da população, em alguns países da Europa, atingirá a fasquia de cerca de 30% da população total. Em França, por exemplo, a população islâmica já é neste momento de 10% da população total.

9/ em função do ponto 8, o laicismo está derrotado a prazo. Ou seja, António Costa e Vítor Constâncio defendem uma solução demográfica para a Europa que derrota o modelo de sociedade que eles próprios defendem — o que revela a estupidez da actual classe política europeia em geral.

10/ podemos fazer uma analogia entre a influência islâmica em uma sociedade, por um lado, e o conceito de “singularidade”, por outro lado.


Em termos matemáticos, uma “singularidade” é o ponto em um determinado domínio de uma função no qual o valor da função se torna indefinido. Em uma singularidade típica, a função “aponta para o infinito”, ou seja, na área em torno da singularidade o valor da função aumenta à medida em que este se aproxima daquela ― quanto mais próximo da singularidade, maior é o valor; quando o valor chega à singularidade, torna-se infinito. Em termos da lógica, a singularidade aponta para o absurdo de uma função.

Na astrofísica, o buraco-negro é também referido como uma “singularidade”. Quando a matéria de uma estrela em fim de vida é comprimida para além de um terminado ponto — conhecido como “radius de Schwarzchild” —, torna-se impossível a alguma coisa escapar à sua gravidade, produzindo um ponto de massa de uma “densidade infinita”. Na singularidade, as leis da Física (e da ciência em geral) deixam de ser aplicáveis.


Quando a percentagem de muçulmanos, em relação à população total, atinge um determinado número (aproximadamente 20% do total), torna-se impossível à qualquer aspecto cultural da sociedade escapar à sua gravidade, produzindo um “ponto de massa” de uma “densidade infinita”. Na singularidade islâmica, o Estado de Direito não se aplica, como é por demais evidente.

11/ em uma sociedade islamizada, ou influenciada pela singularidade islâmica, por exemplo, a taxa de juro é banida do sistema bancário. Essa é uma das razões por que as sociedades islâmicas seriam paupérrimas se não tivessem petróleo. Um dia que o petróleo acabe, os sauditas irão comer a areia do deserto.

12/ pode acontecer que Vítor Constâncio e António Costa não tenham razão — se as novas gerações de imigrantes muçulmanos forem culturalmente assimiladas pela cultura do laicismo de Estado. Mas, neste caso, as mulheres das novas gerações dos actuais imigrantes muçulmanos também não terão, no futuro, uma taxa de fertilidade suficiente para a reposição populacional. Ou seja, se Vítor Constâncio e António Costa não têm razão, a imigração islâmica é apenas um paliativo conjuntural para o problema estrutural demográfico europeu. Porém, a probabilidade de Vítor Constâncio e António Costa não terem razão é muito baixa devido às características do Islamismo que, mais do que uma religião, é um princípio de ordem política.

Portanto, é provável que Vítor Constâncio e António Costa tenham razão, e surja então na Europa e a médio prazo, o fenómeno da singularidade islâmica.

13/ o que Vítor Constâncio e António Costa defendem é que a religião cristã, autóctone da Europa, seja substituída pela religião islâmica. 

A Natureza tem horror ao vazio: se não existe uma religião preponderante, terá que existir outra. O laicismo é hoje um instrumento de imposição da singularidade islâmica nos países europeus; e quem não concorda com esta política de islamização da Europa, é “nazi” ou de “extrema-direita”.

2 comentários:

  1. Estes gajos (uso esta palavra para não empregar outra pior…) fizeram o mal (espalharam o feminismo radical, a demonização das donas de casa, a mentalidade anticonceptiva, o aborto e a cultura da morte) e agora pretendem fazer a caramunha com a entrada maciça de imigrantes muçulmanos e a concomitante islamização forçada da Europa. São canalhas sem mais e têm de ser denunciados como tal, desde Guterres, passando por Constâncio, Sócrates e até Costa!

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  2. Quem não concorda com a política de islamização da Europa, é “nazi” ou de “extrema-direita”.

    Não sei se o Orlando viu, mas não tardou para que depois de eu publicar um dos seus últimos artigos no meu blog, viesse um "inteligente" qualquer acusar-me de estar a fazer propaganda nazi. Pode ver a pérola aqui:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/09/a-politica-maconica-de-substituicao-das.html

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