quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A burrice do Conraria

 

Não sei quem é o Conraria, nem me interessa saber. Interessa dizer que o tipo é burro.

1/ falácia do espantalho

Para justificar a ideia segundo a qual deveriam ser atribuídas quotas a mulheres independentemente do mérito, o Conraria vai buscar o exemplo da má gestão do BES feita por 1 homem.

2/ não tem a noção de juízo universal

Se disserem ao Conraria que “os homens correm mais rápido do que as mulheres”, o Conraria dirá que “não é verdade!”, dando o exemplo da Rosa Mota.

3/ os capitalistas são irracionais

O Conraria pensa que o investimento real (sublinho: real) na economia, é irracional: segundo ele, os investidores na economia real actuam em função de preconceitos não verificados empiricamente. Ou seja, para o Conraria, o investimento na economia real segue uma espécie de ideologia que não tem correspondência com a realidade.

4/ o Conraria contraria a experiência

Uma série de documentários realizados na Noruega, verifica que as tendências são diferentes nos dois sexos desde praticamente o nascimento.

5/ o Conraria confunde “sociedade matriarcal”, por um lado, e “igualdade entre os sexos”, por outro lado

Numa sociedade matriarcal, também não existe igualdade entre os sexos. Ou seja, não é a relação de poder entre os sexos que elimina a diferença dos papéis sociais entre os sexos. O Conraria pensa que “diferença” é sinónimo de “hierarquia”.

6/ o Conraria cita “estudos” da lengalenga politicamente correcta

Eu vivi entre a tribo Macua, em Moçambique, que é uma sociedade matriarcal. Vi por experiência própria:

a/ o tipo de competição entre mulheres é diferente do tipo de competição entre homens; a competição entre mulheres não exige nem hegemonia nem aperfeiçoamento. Por isso, o Conraria compara alhos com bugalhos citando “estudos científicos” parecidos com aqueles que dizem que “os gays já nasceram assim”.

b/ As sociedades matriarcais são, em geral, mais pobres do ponto de vista da economia, exactamente porque o tipo de competição feminino é diferente do masculino.

c/ Para o Conraria, a razão pela qual há muito mais homens a conduzir carros de F1 ou aviões a jacto de combate, não tem nada a ver com uma maior tendência masculina para o risco, mas antes é uma “construção social”.

d/ Para o Conraria, a testosterona é igual ao estrogénio: a diferença entre as duas hormonas é “socialmente induzida”.
Puta-que-pariu!

Percebe o leitor por que razão não leio o Observador? (via).

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