domingo, 3 de janeiro de 2016

O que é o Marxismo Cultural

 

1 comentário:

  1. Desde o primeiro contato, ainda na graduação, com as "Reflexões sobre a violência" de Sorel, confesso que fiquei profundamente impressionado com a "atualização" proposta (ou observada) por ele do conceito marxista de "classe". Todos os revoltados com algum aspecto do capitalismo (na verdade, tomado como o "Ocidente"), e por este postos à margem por variados motivos, teriam algo de marxistas e, por tal, seriam os únicos capazes de "reanimar" diariamente, com sua oposição e ódio ao "covarde e frouxo" burguês, o "grande mito" marxista da Revolução social (a qual, segundo Sorel, viria pela greve-geral).
    Ao longo dos anos, e acompanhando, no Brasil, já como advogado, a celeridade com que as mais radicais mudanças sociais (a começar pelo "casamento gay" e pela "marcha da maconha") foram efetivadas pelo Poder Judiciário, sempre prescindindo do Legislativo (composto por políticos incapazes de acompanhar a discussão constitucional), via "hermenêutica/mutação constitucional", "caráter contra-majoritário da Constituição, porquanto a democracia não pode ser uma ditadura da maioria" e "interpretação de artigos infra-constitucionais conforme à Constituição", logo concluí ser a "organização do ódio" (a cargo da imprensa, das universidades e das "artes"), sob a forma de "demandas das minorias historicamente injustiçadas", o que mantém o "Evangelho do ódio" que é o marxismo vivo. Lembro-me muito bem, ainda na Academia, de um professor de direito penal que fez uma defesa "constitucional" de um grupo de manifestantes que numa passeata exibiu cartazes contrários à criminalização da pedofilia, "por ser ela uma forma de amor como as demais...".

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