Nicolás Gómez Dávila escreveu que “se retirarmos ao europeu a túnica cristã e a toga clássica, o que fica é o bárbaro”.
O temos hoje, nos “pachecos-pereira avant-garde” da Europa, é a evidência da barbárie: por exemplo, ao mesmo que tempo que defendem a legalização da eutanásia, defendem a livre imigração em massa de muçulmanos (o que é uma contradição em termos). Já atiraram fora a túnica cristã e despiram a toga romana. O rei vai nu, mas o povo ainda não viu.
Nos debates nos me®dia, ninguém os confronta com as suas próprias contradições, porque quem se atrever a fazê-lo é banido da intervenção publicada — “ninguém lhes franqueia as portas à chegada / eles comem tudo e não deixam nada”.
Ninguém se atreve a um corte epistemológico com eles; e assim os “pachecos-pereira avant-garde” desta vida vão fazendo o seu caminho, impunes e inimputáveis. A única coisa que os choca é uma qualquer ameaça à sua impunidade adquirida por direito.
O Islão manifesta aquilo a que Nietzsche chamou de “grande saúde”, porque dispõe de jovens soldados dispostos a morrer por ele. Os jovens soldados islâmicos suicidam-se — não para eutanasiar qualquer sofrimento terminal, mas por causa de um ideal (que é também anti-europeu).
Mas os “pachecos-pereira avant-garde” defendem o niilismo da eutanásia, por exemplo, ao mesmo tempo que abrem as portas à “grande saúde” islâmica.
Na origem desta contradição está a “grande recusa” marxista cultural, que fustiga a “pulsão de morte da civilização judaico-cristã mercantil”, por um lado, e por outro lado adopta uma axiomática de submissão ao Islamismo que prefere a escravidão de uma vida apoucada e vazia, à morte aquileana e honrosa do combate nobre por princípios.
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