sexta-feira, 1 de abril de 2016

Não é ódio a Peter Singer: é a massa crítica que falta ao Rolando Almeida

 

“A base do argumento de Singer neste livro é a seguinte: Se uma acção x produzir um maior bem para mais pessoas, então é uma acção moralmente correcta”.

Rolando Almeida (professor de filosofia)


Não há qualquer dúvida histórica de que o holocausto dos judeus por parte do partido nazi beneficiou (materialmente) a esmagadora maioria dos alemães. Mas, da acção do extermínio nazi dos judeus não se pode dizer que foi moralmente correcta — a não ser que o Rolando Almeida pense o contrário, o que não me surpreenderia.

O argumento do “ódio contra Peter Singer” é risível, se não fosse perigoso: dá a ideia de que qualquer crítica a determinados raciocínios politicamente correctos é sempre uma expressão de ódio. Tudo o que afronta racionalmente o politicamente correcto é fobia!

Já demonstrei (racionalmente!; não se trata de uma fobia) que a doutrina ética do “especismo” de Peter Singer, por exemplo, é incoerente. E fica aqui demonstrado racionalmente que o Rolando Almeida é estúpido.

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