sexta-feira, 10 de junho de 2016

A Fernanda Câncio e os padres

 

Ao ler este artigo do Vítor Cunha, resolvi procurar no Google o Twitter da Fernanda Câncio.

fcancio_Twitter


No seu livro de 1975 (página 58), Alessandro Pastore conta que, a determinada altura de meados do século XVI, uma pequena comunidade situada em um remoto local dos Alpes do sul, decidiu sustentar um Padre residente. Encontraram um Padre, negociaram o seu salário, e expuseram as condições de vida que teria de observar e os deveres que teria de cumprir. Ou seja, o povo da aldeia impôs uma determinada ética ao Padre (e não o contrário).

Segundo as condições contratuais, o Padre não poderia ter uma amante ou, se tal fosse necessário, deveria procurá-la fora da aldeia — não vá uma qualquer esposa virtuosa conterrânea entreter-se com o estadulho do Padre.

Ou seja, o povo não é tão burro quanto a Fernanda Câncio pensa que é, por um lado, e por outro lado, a Fernanda Câncio tem uma visão errada dos padres: penso mesmo que a Fernanda Câncio deveria começar a frequentar as paróquias de Lisboa, à medida que o seu relógio biológico avança e ela vai entrando na “idade do cheque”.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.