segunda-feira, 13 de junho de 2016

O “muçulmano secularista” não é muçulmano

 

O famigerado ateísta Sam Harris escreveu o seguinte no seu (dele) Twitter:

sam-harris-muslim-secularists

Gostaria que me explicassem como é possível haver “secularismo” no Islão. Por definição e por defeito, o Islamismo não separa a política e a religião.

Nos países de maioria islâmica, ou existe um regime ditatorial e repressivo (Turquia de Ataturk, Indonésia) que assegura o “secularismo”, ou a teocracia islâmica vai tomando conta do Poder e da política (como já vai acontecendo com a Turquia de Erdogan). Ou então, o Islamismo vai perdendo fiéis (o que é muito difícil de acontecer).

De todas as religiões universais, a única que separa — em tese e desde a sua origem — claramente a religião e a política, é o cristianismo.

O conceito de “muçulmano secular” é contraditório nos seus próprios termos, porque teríamos que eliminar a Sharia (a lei islâmica), os Hadith, e refazer a maior parte do Alcorão. O “muçulmano secularista” não é muçulmano.

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