Num momento em que os dois pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta, vão ser canonizados, o Anselmo Borges diz que “Fátima não é dogma de fé”. Porém, a canonização, entendida exclusivamente em si mesma, é dogma de fé. Portanto, podemos dizer que Fátima é dogma de fé por via indirecta — ou seja, por via da canonização dos pastorinhos que estão directamente ligados à causa do fenómeno de Fátima.
“Deve ficar claro, desde o princípio, que Fátima não é dogma de fé. Que é que isto significa? Que se pode ser bom católico e não acreditar em Fátima. Fátima não faz parte do Credo”.
Vimos como se destrói o argumento do Anselmo Borges em duas penadas: de duas, uma: ou o Anselmo Borges não consente e não aceita a canonização dos pastorinhos, e então, segundo este raciocínio, “não é preciso acreditar em Fátima para ser católico”; ou o Anselmo Borges consente e aceita a canonização de Francisco e Jacinta, e então, Fátima passa a fazer parte do dogma de fé subjacente à própria canonização (entendida em si mesma) dos dois pastorinhos.
Ou ainda: para ser coerente, o Anselmo Borges deveria estar contra a canonização dos pastorinhos, e expressar essa sua opinião abertamente em público. Mas isso ele não faz, porque não fica bem.
“Fátima não ocupa nem pode ocupar o centro do cristianismo, o centro é Jesus de Nazaré, confessado como o Cristo, portanto, Jesus Cristo, e o Deus de Jesus e as pessoas, todas”.
→ ibidem
O S. Padre Pio de Pietrelcina dizia o seguinte:
« Quando vires uma imagem de Maria, diz-lhe: “Maria, saúdo-te! E dá os meus cumprimentos ao Teu filho, Jesus!” »
Naturalmente que sabemos que o S. Padre Pio de Pietrelcina, quando comparado com o Santo Anselmo Borges, é uma merda.
O Santo Anselmo Borges representa o progresso do Concílio do Vaticano II, a Nova Teologia (é nova! Por isso, é melhor!) que pretende substituir a doutrina católica tradicional, e a aproximação revolucionária da Igreja Católica ao luteranismo; é neste sentido que dizemos que o S. Padre Pio de Pietrelcina é uma merda quando comparado com o Santo Anselmo Borges.
Há fenómenos que não fazem parte do Credo e são dogmas de fé, directa- ou indirectamente.
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