Nós é que não temos a obrigação de lhe aturar o fedor.
É normal que um chanfrado — como é o Anselmo Borges — tenha direito à sua opinião; o que não é normal é que a própria Igreja Católica e os seus membros façam eco acrítico, na praça pública, das suas incoerências e asneiras.
Um dos sacramentos que não foi eliminado pelos protestantes, e que faz parte da Igreja Católica também, é o baptismo. Portanto, todos os cristãos, em todo o mundo e independentemente da corrente religiosa específica, consideram o baptismo como sacramento.
Mas o Anselmo Borges, para além de anticatólico, é anticristão em geral, quando nega ao baptismo a sua importância sacramental:
“[Anselmo Borges] não tem dúvidas em afirmar que, na Cova da Iria, não houve quaisquer aparições mas visões, o que desmonta o espiritualismo daquele lugar. E pergunta-se porquê canonizar crianças se "todas as crianças são santas".”
→ Porque é que não houve aparições em Fátima? Anselmo Borges explica
Se “todas as crianças são santas”, como diz o Anselmo Borges, ¿qual é a função do sacramento do baptismo?!
Como bom comunista pós-moderno, o “Padre” Anselmo Borges joga com as palavras e com as emoções (“as crianças são todas santas”, faz parte do apelo emocional ao feminino); mas o Anselmo entra em contradição: por um lado, o Anselmo defende a legalização do aborto; mas, por outro lado, ele diz que todas as crianças (incluindo as que são abortadas) são “santas”. O Anselmo defende o assassínio de santos. É caso para dizer: Ó Anselmo!: vai para a grande puta que te pariu!
“Sobre o Papa Francisco, revela uma forte admiração pela capacidade de um pastor global, dirigir, em sentido democrático, uma instituição "machista e misógina" e a "última monarquia absolutista do Ocidente".”
→ ibidem
Repare o leitor na linguagem à moda do Bloco de Esquerda. “Machista e misógina”. A Catarina Martins ou o João Semedo não diriam melhor. Ainda iremos ver o Anselmo Borges como deputado do Bloco de Esquerda; esperem para ver. Desde que vi um porco a andar de bicicleta, e o Alexandre Quintanilha como deputado do Partido Socialista, já acredito que tudo é possível.
Um instituição “machista e misógina”, diz ele, que canoniza amanhã uma menina, a Santa Jacinta Marto.
Um instituição “machista e misógina”, diz ele, mas que tem um culto mariano; se calhar, o Anselmo Borges pensa que Maria era um macho transgénero que adoptou Jesus depois de ter feito a cirurgia da emasculação, e que José, companheiro de Maria, era gay. Deve ser esta a visão que o Anselmo Borges tem da família cristã original.
É normal que um chanfrado — como é o Anselmo Borges — tenha direito à sua opinião; o que não é normal é que a própria Igreja Católica e os seus membros façam eco acrítico, na praça pública, das suas incoerências e asneiras.
Por exemplo, o Vaticano não é uma monarquia, porque a liderança não é hereditária. E nem sequer é um sistema absolutista, porque permite que o Anselmo Borges continue a ser Padre; e o estúpido nem isso percebe.
O Anselmo Borges está para a Igreja Católica como o José Pacheco Pereira está para o Partido Social Democrata. Querem atenção e a expulsão, para ganharem notoriedade. Pois que ninguém excomungue o Anselmo Borges, por mais estúpido que seja: deixai-o refastelar ad Aeternum na sua própria merda.
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