quinta-feira, 27 de julho de 2017

¿Como é possível o Sardica escrever no sítio da Rádio Renascença?

 

Um tal Sardica escreve no sítio da Rádio Renascença utilizando argumentos ad Hominem contra o André Ventura. Hoje parece estar na moda ir buscar a história de vida inteira de um indivíduo para justificar a crítica a uma única frase dele.

Por exemplo: eu não concordo com uma declaração de Fulano; e vou vasculhar a vida privada dele, descobrir que ele é cornudo, que o pai dele era bastardo, que a mãe fazia bolos para fora, que a irmã frequenta o Bairro Alto até altas horas, etc., — para que possa com maior autoridade de direito  fazer a crítica ideológica à declaração do Fulano em relação à qual eu não concordo. É o que faz o Sardica em relação ao André Ventura e às suas declarações acerca dos ciganos em geral.

Eu quero lá saber se o Ventura participava em programas de televisão, ou não. O que me interessa saber é se ele tem ou não razão quando diz que “os ciganos se sentem acima da lei” e que “vivem à custa do Estado”.

Ir buscar a vida privada do homem para criticar uma pequena declaração dele, só lembra ao Sardica.

E são as luminárias do estilo Sardica, que se julgam os donos da “democracia boa”, que justificam a lei a rolha e a repressão da liberdade de expressão — quando eles não se concentram nas ideias e preferem falar de pessoas e das suas vidinhas.

Não contente com a utilização da falácia lógica ad Hominem, o Sardica passa a seguir ao ataque ignorando o conceito de juízo universal. Diz ele que “também há brancos de classe média delinquentes, e devemos falar deles”. Ou seja: de forma implícita, a existência de “brancos de classe média delinquentes” justifica que “os ciganos se sintam acima da lei” (falácia Tu Quoque).

Diz o Sardica (como todos os idiotas da elite nacional) que as declarações do Ventura sobre os ciganos foram “infelizes”. Mas então não se percebe por que razão continuam a malhar em ferro frio em relação a essas declarações: se são “infelizes”, se não são pertinentes, se não têm razão de ser, então que não se fale mais delas.

Por um lado, o Sardica critica a “infelicidade” da liberdade de expressão do Ventura e do dr. Gentil Martins; mas por outro lado, o Sardica critica o politicamente correcto. Ou seja, o Sardica critica uma coisa e, simultaneamente, o seu contrário.

Esta Rádio Renascença está na linha do CDS/PP de Assunção Cristas: não é carne nem é peixe. E, com jeitinho, ainda iremos ver o Daniel Oliveira como director da Rádio Renascença; é apenas uma questão de “evolução”.

Escreve a avantesma:

“Ao exagero de linguagem de André Ventura ou de Gentil Martins (e note-se que só para este efeito os coloco lado a lado...), responde-se com o zelo pidesco da criminalização da opinião alheia; a diferença torna-se, em algumas mentes, um verdadeiro delito de opinião.”

Mas ¿o Ventura “exagerou” em alguma coisa?! Sejamos honestos: o que ele disse é verdade! ¿E o dr. Gentil Martins mentiu quando disse que “a homossexualidade é uma anomalia”?! ¿Por que é que o Sardica escreve no sítio da Rádio Renascença?

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