“Nada enoja mais o progressista do que a teimosia daquele que se recusa a trocar o que é certo pelo que é novo”.
O Júlio Machado Vaz e a Gabriela Moita destilam veneno nos me®dia — puro veneno ideológico que pretende contribuir para a destruição da sociedade; é gente sem escrúpulos e moralmente deficiente.
Gente como Júlio Machado Vaz e Gabriela Moita é execrável; faz-me lembrar o conceito de “traição dos intelectuais”, de Julien Benda — porque esses dois são o exemplo actual de “intelectuais” no pior sentido do termo: “o intelectual — esse típico representante da burguesia; e o esquerdista — esse fiel executante dos propósitos e dos ideais burgueses” (Nicolás Gómez Dávila).Acerca da Gabriela Moita, vejo este artigo, assinado por uma tal Carla Amaro: “Como educar os rapazes para o feminismo”.
Obviamente que há coisas que não foram ditas no artigo: por exemplo, há que endoutrinar os rapazes emasculados a aceitar o aborto como um “direito humano”. E o conceito — exarado no texto — de “sociedade patriarcal e machista” é respigado e refogado a partir dos cozinhados “intelectuais” de Friedrich Engels. Aquela gente é comunista disfarçada de “progressista”.
Se a nossa sociedade é “patriarcal e machista”, ¿qual é, então, a alternativa? ¿Será a de uma sociedade “matriarcal e mulista”?
¿O que é “igualdade de género”?
Quando começamos a fazer perguntas, o Júlio e a Gabriela fogem a sete pés; mas ninguém os confronta em contraditório, nos me®dia...! Não convém aos “donos-disto-tudo” (que controlam os me®dia) que lhes façam perguntas incómodas. Os programas do Júlio na rádio do Estado são monólogos sem quaisquer limitações.
O Júlio Machado Vaz e a Gabriela Moita destilam veneno nos me®dia — puro veneno ideológico que pretende contribuir para a destruição da sociedade; é gente sem escrúpulos e moralmente deficiente.
A ambiguidade ideológica (que está na moda, por exemplo, também através do papa Chico, outra serpente falante!) e uma propositada ambivalência psicológica, pautam o discurso destrutivo dessa gentalha que apela ao que de mais instintivo e animalesco existe na condição humana.
A sociedade que oficialmente nega a existência de classes sociais (e de desigualdades, em geral) converte-se sub-repticiamente em propriedade da classe social que a governa despoticamente de uma forma insidiosamente dissimulada. E as criaturas da laia do Júlio Machado Vaz e da Gabriela Moita fazem parte dessa classe social candidata a uma versão actualizada de um despotismo iluminado.
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