Devo dizer que, só de ler o que o Anselmo Borges escreve, fico com náuseas — o que de facto revela o nojo que eu tenho em relação àquela criatura.
Quando eu leio, por exemplo, que a igreja protestante sueca deixou de utilizar a palavra “Senhor” e a palavra “Ele” (com referência a Deus) alegadamente “para ser mais inclusiva”, o Anselmo Borges escreve o seguinte acerca da relação entre e a Igreja Católica e as igrejas protestantes:
“Precisamos de caminhar juntos, não como irmãos separados, mas como "irmãos diferentes", reconhecendo na diferença uma riqueza histórica, espiritual, teológica, que a todos pode e deve enriquecer. A Igreja una assenta na diversidade e não na uniformidade”.
Não está em causa que a igreja protestante sueca acabe com o “Senhor”; nem está em causa que uma igreja “cristã” protestante sueca liderada por uma “Bispa” lésbica retire os crucifixos dos seus templos para não ofender os muçulmanos; ou não está em causa que a igreja episcopal americana celebre "casamentos" gay. Cada comunidade é livre de fazer aquilo que quiser.
O que me causa nojo é o Anselmo Borges usar o estatuto do sacerdócio católico para defender implicitamente uma posição acrítica (e de neutralidade ética e teológica) da Igreja Católica em relação às diversas maluqueiras religiosas que possam existir por aí. É nisto que o Anselmo Borges é nauseabundo. Um grande porco, à imagem do papa-açorda que o inspira.
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