sábado, 14 de julho de 2018

O Positivismo foi a origem da desgraça moderna portuguesa

 

“O país [Portugal], por essa época [princípio do século XIX], conhecia e lia Blackstone, Smith, Locke, Hume, Tocqueville, Ricardo, o constitucionalismo histórico inglês, a Revolução Gloriosa e a Americana e, ainda assim, preferiu a Enciclopédia e 1789. ¿Porquê?”

ainda vão a tempo


A principal causa dessa opção “afrancesada” é a oposição radical do Positivismo (francês de gema) em relação à Igreja Católica — o mesmo Positivismo que influenciou determinantemente o liberalismo do imperador/rei maçon D. Pedro, e de tal forma que o império brasileiro foi marcado pelo Positivismo, e mesmo a actual república federativa brasileira tem (ainda!) bem marcado o Positivismo na sua própria bandeira.

Em Inglaterra, e na cultura anglo-saxónica em geral, o Positivismo não pegou de estaca — o Positivismo é uma manifestação do Romantismo. Por exemplo, John Stuart Mill teve correspondência com Augusto Comte, e criticou-lhe o dogmatismo. Os ingleses preferiram (por uma questão de cultura antropológica e tradição) o empirismo ao romantismo do continente europeu, então muito na moda.

Em Portugal, as elites revolucionárias anticatólicas (maçonaria) serviram-se do Positivismo para tentar destruir a Igreja Católica e a religião, e para espoliar as terras dos mosteiros da Igreja Católica semeando a fome e a guerra civil que durou décadas.