Dizia Agostinho da Silva: “Ele há dois tipos de conservador: o conservador da lata e o conservador da sardinha.”
O conservador da lata preocupa-se muito com a imagem (externa) que pretende fazer passar, com a “boa imprensa” (como escreve o João Távora a propósito do papa Chiquinho); são os “túmulos caiados” que frequentam o Sinédrio (como é o caso do Chico).
Por outro lado, o conservador da lata João Távora diz que os conservadores da sardinha são “reaccionários” (o que quer que isto signifique), porque, para o conservador da lata, o conteúdo é inimigo da forma.
O conservador da lata não concebe a ideia de que a lata serve para conservar a sardinha, e por isso diz que os conservadores da sardinha são “reaccionários”.
Entre o conservador da lata, por um lado, e o utopista progressista, por outro lado, não há diferença senão em grau de estupidez.
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