« O que há nas nossas (salvo seja) televisões não é política. É propaganda do “sistema”, tão solícita que envergonharia o “sistema” caso este tivesse pingo de vergonha.
É prestação de serviços, disfarçada de “objectividade”, às espectaculares figuras que mandam nisto. É um interminável rol de “comentadores” indignos de comentário.
É o descaramento dos “debates” desprovidos de contraponto ou decoro.
Às vezes, arrisca-se breve incursão por temas “internacionais”, espaço reservado à condenação do sr. Trump e das “mudanças climáticas”, fora outros desabafos assim profundos.
Para escrever sobre política, meus caros, é vital ignorar aquilo que as televisões vendem no lugar da política: uma feira de horrores sem o bálsamo do cuspidor de fogo ou, se não incluirmos certas activistas, da mulher barbuda.»
→ O fim da televisão (O Homem-a-dias)
sábado, 1 de setembro de 2018
A política nos me®dia
Etiquetas:
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