segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Feliz Natal para o Bispo Lindinho e para o Anselmo Borges

 

Ainda hoje há, em Portugal, pessoas que nasceram em um dia e foram registados em outro dia meses mais tarde (o que torna impossível uma carta astrológica decente). Mas, ainda assim, o Bispo Lindinho e o Anselmo Borges preocupam-se em alimentar a burrice endógena de certas meninas do Observador.

O Bispo Lindinho (o do Porto), tal como acontece com o “Padre” Anselmo Borges, anda à procura de protagonismo; e na saga do protagonismo, não se preocupam muito com a destruição de símbolos ancestrais da nossa cultura antropológica, e/ou símbolos do Cristianismo.

Pois, se segundo as duas referidas luminárias, “ninguém sabe quando nasceu Jesus Cristo”, ¿por que razão não poderia Ele ter nascido na noite de 24 para 25 de Dezembro?

E mesmo que Ele não tivesse nascido na noite de 24 de Dezembro para 25 de Dezembro, por que razão isso é tema de preocupação? A minha bisavó paterna nasceu num determinado dia e foi registada com data de seis meses depois, e consta que nem por isso deixou de existir, e que viveu o mais feliz possível.

Portanto, a tentativa de referenciar historicamente o ano, o dia, a hora e o minuto do nascimento de Jesus Cristo é uma tentativa de destruir o simbolismo cristão do Natal. É disso que se ocupa o Bispo Lindinho (nomeado pelo papa-açorda Chiquinho) e o seu sequaz Anselmo Borges: destruir símbolos do Cristianismo.

Mas as meninas de Odivelas (perdão!), do Observador, conseguiram ainda mais preciosa informação do Bispo Lindinho e do Anselmo Borges.

Numa altura (século XXI) em que é possível a uma virgem engravidar por fertilização in vitro, o Bispo Lindinho e o Anselmo Borges vêm dizer que isso são coisas modernas conseguidas pela ciência do deus-homem: o Deus criador do universo não poderia ter realizado tal coisa! Só o deus-homem seria capaz de fazer com que uma virgem parisse!

O que é extraordinário é um Bispo da Igreja Católica dizer que no século XXI é possível a uma virgem parir, devido a ciência do deus-homem; mas, simultaneamente, afirmar que no século I não seria possível que um arcanjo (mensageiro de Deus) visitasse a virgem Maria anunciando o nascimento de Jesus Cristo (porque é disto que se trata, com a ideia da exclusividade da “virgindade teológica” de Maria).

Eles, as duas luminárias, não têm dúvidas acerca da impotência de Deus!, face à prepotência do deus-homem.

Em suma: segundo o Bispo Lindinho, o deus-homem é capaz de façanhas que o Deus Criador não tem a estatura necessária para conseguir. Meus caros: é disto que temos! Contentem-se!

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