“¿Acreditas no que os teus olhos mentirosos vêem, ou naquilo que eu te digo?”
(Groucho Marx)
Vemos aqui um texto de um tal Miguel Mealha Estrada (nome alentejano, aposto) que é o exemplo da manipulação da ciência por parte de uma ideologia política — assim como o conceito nazi de “Untermensch” é pura manipulação ideológica da ciência.
O Mealha Estrada é um “nazi ao contrário”.
A existência de ideologias perigosas e desumanas não justifica que se escamoteie ou que se suprima a verdade científica.
O Mealha Estrada fala em “eugenia”. Vemos, por exemplo, um caso de uma mulher britânica a quem o Estado impôs o aborto contra a vontade da própria:
“London, England, Jun 21, 2019 / 11:15 am (CNA).- A British judge has authorized doctors to perform an abortion on a pregnant Catholic woman with developmental disabilities and a mood disorder, despite the objections of the woman’s mother and the woman herself. The woman is 22 weeks pregnant”.
A “eugenia” é um fenómeno cultural que teve origem na “Esquerda progressista” (defensora de um Estado plenipotenciário) e no puritanismo esquerdopata — desde os intelectuais puritanos progressistas ingleses do princípio do século XIX (por exemplo, Bernard Shaw era um eugenista confesso), até à escola filosófica de Margaret Sanger nos Estados Unidos que esteve na origem do Planned Parenthood.
O eugenismo é um fenómeno cultural de Esquerda.
A negação da existência de diferentes raças é tão psicótica quanto o é a afirmação inequívoca da superioridade de uma qualquer raça em relação a outras.
Por exemplo, as tribos Germânicas que invadiram e destruíram o império romano eram consideradas pelos romanos (por exemplo, por Santo Agostinho) “bárbaras e incivilizadas” — e, por isso, inferiores aos romanos. Mas foram os descendentes dessas tribos Germânicas (ditas “bárbaras”) que foram decisivos no desenvolvimento da ciência na Europa a partir do século XVIII (a partir do século XVII, o centro da Europa passou de Roma para Londres e Berlim).
Portanto, a ideia segundo a qual “uma determinada raça é superior a outra” é, no mínimo, discutível.
Mas que existem raças, é uma evidência irrefutável: só o Estrada Mealha não vê. Aliás, um dos dois cientistas responsáveis pela descoberta do ADN — o americano James Watson — foi condenado na praça pública pelo politicamente correcto e por estúpidos da laia do Mealha Estrada, exactamente porque afirmou a realidade científica (genética, sociológica e cultural) das diferentes raças.
Ademais, aconselho a leitura do livro “The Bell Curve” escrito pelos cientistas Richard J. Herrnstein e Charles Murray, em que se demonstra a diferença entre raças (o que não significa necessariamente “superioridade de uma raça sobre outra”).
O Mealha Estrada é o protótipo do estúpido esquerdopata que fala em nome da ciência.
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