Eu não tenho nada contra a comunidade Cigana, assim como nada tenho contra (por exemplo) a comunidade Evangélica.
Porém se a comunidade Evangélica violasse a lei de isolamento social do covi19, não constataríamos certamente a benevolência complacente de gentinha estúpida como (por exemplo) Isabel Moreira, Francisco Louçã, Ana Gomes, Teresa Leal Coelho, António Costa e outras avantesmas (que já estão a mais na nossa política) que demonstram agora em relação à comunidade cigana.
Slavoj Žižek, em uma palestra nos Estados Unidos, fez uma crítica feroz à “Esquerda de Raça Branca” ('white liberals'); e contou o episódio de um nigeriano (negro) se sentir insultado pela “Esquerda de Raça Branca” porque nem sequer concede aos negros a prerrogativa humana de “ser mau”.
Segundo a “Esquerda de Raça Branca”, o negro (ou o cigano) nunca tem culpa; e a culpa da maldade do negro é do colonialismo europeu.
A historieta do “bom selvagem” (de Rousseau) ganhou raízes na cultura do Imbecil Colectivo da “Esquerda de Raça Branca”.
Neste caso concreto, juntou-se a ignorância e o facciosismo étnico (que é uma forma de racismo) do cigano Ricardo Quaresma, por um lado, com o Imbecil Colectivo da “Esquerda de Raça Branca”, por outro lado; e esta mistura é explosiva.
Quando o cigano Ricardo Quaresma nega quaisquer defeitos comportamentais generalizados da comunidade cigana, demonstra ele próprio ser racista em relação às pessoas que não são ciganas. O Ricardo Quaresma é racista.
E o paternalismo obsolescente do Imbecil Colectivo da “Esquerda de Raça Branca” em relação a determinadas minorias (mas já não em relação a outras minorias), e, no caso concreto, em relação à comunidade cigana, é uma forma de racismo encapotado.
Quando o André Ventura pretende que os ciganos cumpram a lei (não vou discutir agora se a lei está certa, ou não), como quaisquer outros portugueses, é tudo menos “racista”; e o ónus de “racismo” cai sobre gentalha da laia da Isabel Moreira, Francisco Louçã, Ana Gomes, Teresa Leal Coelho, António Costa e outras bestas ambulantes que, tal como um vírus letal, contaminam mortalmente a cultura portuguesa.