quinta-feira, 26 de maio de 2022

O Chico: um papa ambíguo, ambivalente, hipócrita e puro político


Em Outubro de 2013, defendi a ideia de que o papa Chico é um político — em contraponto a Bento XVI, que é um místico. Ou seja: o actual papa da Igreja Católica é um político revolucionário.


O Inconveniente faz uma apologia ao Chico: «“Nazis de luvas brancas”: Papa alerta médicos a não abortar em nenhum caso»


pope francis absessed abortion web

papa-chico-montagem-webPorém, em 2013, o Chico afirmou crítica- e publicamente que “os católicos andam obcecados com o aborto”, e que deveriam preocupar-se com “outras coisas”. E mais: “¿quem sou eu para julgar?” — perguntou o Chico, referindo-se aos católicos que criticavam o aborto.

“Now Pope Francis says it’s time to drop the church’s "obsession" with divorce, contraception, homosexuality and abortion, and speak of other things”.

Pope Francis says church should not be "obsessed" with abortion, birth control and gays

O António Balbino Caldeira, do Inconveniente, é um católico acrítico e seguidista (como a maioria dos católicos, infelizmente); e está no seu (dele) direito. Porém, um papa não deve dizer uma coisa e o seu contrário, ao sabor da moda ou da sua “sede” pessoal de atenção pública.


“Tanto quanto está autorizado a resistir a um Papa que comete uma agressão física, do mesmo modo que é permitido resistir-lhe se faz mal às almas ou perturba  a sociedade e, com mais forte razão, se procurasse destruir a Igreja — é permitido, digo, opôr-se a ele não cumprindo as suas ordens e impedindo que a sua vontade seja realizada.

Não é licito, contudo, julgá-lo em tribunal, impor-lhe punição, nem o depor, pois estes são actos próprios a um superior”.

(São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro II, Capítulo 29.)

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