Em Outubro de 2013, defendi a ideia de que o papa Chico é um político — em contraponto a Bento XVI, que é um místico. Ou seja: o actual papa da Igreja Católica é um político revolucionário.
O Inconveniente faz uma apologia ao Chico: «“Nazis de luvas brancas”: Papa alerta médicos a não abortar em nenhum caso»
Porém, em 2013, o Chico afirmou crítica- e publicamente que “os católicos andam obcecados com o aborto”, e que deveriam preocupar-se com “outras coisas”. E mais: “¿quem sou eu para julgar?” — perguntou o Chico, referindo-se aos católicos que criticavam o aborto.
“Now Pope Francis says it’s time to drop the church’s "obsession" with divorce, contraception, homosexuality and abortion, and speak of other things”.
→ Pope Francis says church should not be "obsessed" with abortion, birth control and gays
O António Balbino Caldeira, do Inconveniente, é um católico acrítico e seguidista (como a maioria dos católicos, infelizmente); e está no seu (dele) direito. Porém, um papa não deve dizer uma coisa e o seu contrário, ao sabor da moda ou da sua “sede” pessoal de atenção pública.
“Tanto quanto está autorizado a resistir a um Papa que comete uma agressão física, do mesmo modo que é permitido resistir-lhe se faz mal às almas ou perturba a sociedade e, com mais forte razão, se procurasse destruir a Igreja — é permitido, digo, opôr-se a ele não cumprindo as suas ordens e impedindo que a sua vontade seja realizada.
Não é licito, contudo, julgá-lo em tribunal, impor-lhe punição, nem o depor, pois estes são actos próprios a um superior”.
(São Roberto Belarmino, De Romano Pontifice, Livro II, Capítulo 29.)
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