Vemos aqui um exemplo da Direita que a Esquerda gosta. Que a Esquerda goste dela, e que ela tolere a Esquerda, é problema que não nos diz respeito. É problema deles. É a “Direitinha Assunção Cristas”.
O que me chateia, naquele texto, é a defesa da legitimidade da “cunha”:
«Houve "cunhas"? - cumpriu-se então a tradição nacional, somos ainda Portugal.»
Fico enojado com esta “elite”, de uma certa “direita” estercorosa, que tenta, por um lado, justificar o Estado de Direito, mas por outro lado justifica a “cunha”. O problema é que as duas coisas (o Estado de Direito e a “cunha”) não são compatíveis.
Em um Estado de Direito, os privilégios são legais.
Não tenho nada contra os privilégios, desde que sejam legais. O que não podemos ser, é a favor de um Estado de Direito, e, simultaneamente, a favor da existência de privilégios ilegais (“cunhas”).
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