quinta-feira, 6 de junho de 2024

Parir crianças portuguesas é ser “fassista” e “rassista”


Concordo com esta citação de um texto de Rui Ramos:

“(...) não há nada que a extrema-esquerda mais receie do que ver os imigrantes integrarem-se nas sociedades ocidentais, como se integrou a velha “classe operária”. Deseja vê-los confinados em guetos, inseguros e desconfiados, e assim disponíveis para a guerra santa contra o capitalismo e a democracia liberal.”

O que o Rui Ramos pretende dizer é que a nova classe revolucionária (da Nova Esquerda) é o Lumpemproletariado — ao contrário do que acontecia com o marxismo clássico, em que o Lumpemproletariado era considerado maldito por Karl Marx.

Porém, a probabilidade de integração dos imigrantes na nossa sociedade — mormente os islâmicos — é baixíssima (ver singularidade islâmica).   

Olhamos para o exemplo de países da Europa, por exemplo, Reino Unido, Bélgica, Suécia e até a Holanda, e verificamos que a integração dos imigrantes (islâmicos) é praticamente nula. Não existe.

O problema é que, para o liberal Rui Ramos, “integração” tem sobretudo uma conotação económica.

Ou seja, o factor cultural da integração social dos imigrantes é secundarizada por qualquer liberal que se preze. Por isso é que os liberais apoiam o multiculturalismo, e por isso estão a “dar com os burros na água”.

Portanto, a probabilidade de vermos um imigrante do Bangladeche a cantar o fado (ou a apreciá-lo, sequer) é praticamente zero; nem ele, nem a quinta geração dele. E, embora em grau menor, o mesmo tipo de dificuldade probabilística se aplica a um imigrante angolano e/ou brasileiro.

Neste sentido, a imigração “em barda”, para além de criação de uma nova classe revolucionária (o Lumpemproletariado), tem a vantagem (para a Esquerda) e promover a Oikofobia na nossa sociedade — a alienação cultural que é um dos objectivos da Nova Esquerda marxista cultural.

A Esquerda odeia a nossa cultura antropológica apenas pela razão de ela “ser a que existe”.

“Alles muss Anders sein!” (Adolfo Hitler): “Tudo tem que ser diferente!”, berrou o revolucionário alemão. A cultura (no sentido de “cultura antropológica”) que existe é responsabilizada (pela Esquerda) pela irrealização da utopia.

A cultura tem que ser totalmente alterada, virada do avesso, destruída até, para a realização da utopia revolucionária.

Porém, igualmente espantosa é a Direita que temos, bem expressa no João Távora: por um lado, ele não tem “uma visão alarmista do panorama” (da imigração actual), “com a implementação de políticas de integração dos estrangeiros sempre a chegarem, a que nos teremos de habituar ao longo das próximas décadas” (sic). Mas, por outro lado, a Direita que temos está resignada com a crise demográfica “de que já se vem sentindo os resultados e se irá agravar nas próximas décadas” (sic).

Ou seja, para a Direita, assim como para a Esquerda, a imigração é inevitável porque as nossas mulheres (as autóctones) não podem nem devem parir. Ponto final. E quando países (como a Hungria e a Coreia do Sul) têm políticas de incentivo à natalidade autóctone (que o CHEGA também defende para Portugal), uns e outros chamam a essas políticas de “fassistas” e “rassistas”.

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