domingo, 24 de agosto de 2014

Quem tem uma vagina, tem uma mina

 

Fernanda cancio webHá um ditado popular português que reza assim (devidamente adaptado): “Quem tem uma vagina, tem uma mina; quem tem um pénis, tem um pau”.

Indo ao encontro do ditado popular, só uma mulher poderia dar-se ao luxo de escrever isto em um jornal português e sair impune.

Se um grupo de 500 jovens “cabeças rapadas”, conotado com o PNR, tivesse invadido um centro comercial e sido expulso pela polícia; e, depois da expulsão, dois ou três “cabeças rapadas” quisessem reentrar no mesmo centro comercial e a polícia não deixasse — provavelmente a Fernanda Câncio ficaria calada.

Mas quando um grupo de 500 jovens pretos invade um centro comercial e foi expulso pela polícia; e, depois da expulsão, dois ou três pretos quiseram reentrar no mesmo centro comercial e a polícia não deixou – a Fernanda Câncio diz que “a polícia é racista”.

Segundo a Fernanda Câncio, a polícia não seria “racista” se fossem brancos prevaricadores a ser impedidos, pela polícia, de reentrar no referido centro comercial; a polícia só é “racista” quando se trata de pretos prevaricadores.

No entanto, ela escreve aquilo em um jornal de referência português; ou seja: “quem tem uma vagina, tem uma mina”...

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