domingo, 22 de dezembro de 2013

Frei Bento Domingues, o anão Ranhoso da história da Branca de Neve

 

o-ranhosoFrei Bento Domingues faz questão de dizer que o Pai Natal não existe; ou melhor: faz questão de dizer que Jesus Cristo não nasceu a 25 de Dezembro. Ora, dizem, de facto, que o Pai Natal não existe, mas a ciência do Frei Bento Domingues não consegue provar que uma coisa não existe: a ciência do Ranhoso apenas pode provar que uma coisa existe, mas não que essa coisa não exista.

O Ranhoso atribui grande importância ao dia e à hora do nascimento de Jesus Cristo; e diz ele que o faz em nome da prevenção da mitificação da figura de Jesus, como se qualquer religião não tivesse um fundamento mítico que pressupõe a vivência cíclica do tempo sagrado. Ou seja, o Ranhoso imagina uma religião sem mitos e sem tempo sagrado alternando com o tempo profano. O Ranhoso não sabe o que é religião!

Diz Frei Bento Domingues que os evangelistas e S. Paulo “não conseguiram ocultar o papel das mulheres discípulas” — como se existisse, a priori, por parte dos evangelistas, a intenção de as ocultar. Eis o Ranhoso em todo o seu esplendor!

Em Israel, em que a filiação é, e sempre foi, matrilinear, era impossível ocultar o papel das mulheres, e nem passou pela cabeça dos evangelistas ocultar esse papel. Mas passou pela cabeça do Ranhoso. A ideia ranhosa segundo a qual “os evangelistas conspiraram contra as mulheres da vida de Jesus” é uma ideia anã que corresponde à dimensão espiritual e intelectual de quem defende implícita ou explicitamente essa tese.

Ficheiro PDF do textículo do Ranhoso

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