quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cardeal Bergoglio: “É necessária uma aldeia inteira para criar uma criança”

 

O “papa” citou esta frase que parece ter origem em um provérbio africano: “é necessária uma aldeia inteira para criar uma criança”. A frase terá sido antes também utilizada por Hillary Clinton.

¿O que é que o “papa” quis dizer exactamente com essa frase?

A frase “é necessária uma aldeia inteira para criar uma criança” traduz uma evidência — é uma verdade de La Palisse. É como dizer que “o Sol nasce todos os dias”, ou que “o ser humano é um animal bípede, dotado de inteligência e de linguagem”. Quando alguém afirma uma evidência como sendo algo original, ou é burro ou quer dizer outra coisa qualquer.

As frases deste “papa” têm que ser objecto de uma exegese, porque o discurso dele é hermenêutico: ele nunca quer dizer aquilo que diz: há sempre nele alguma coisa escondida por detrás das palavras que profere. Por isso é que ele merece o cognome do “papa ambíguo”.

Se os pais precisam de viver em comunidade para criar os seus filhos (o que é uma evidência!), isso não significa que a comunidade substitua o dever e a função dos pais em relação à criação dos filhos. De resto, as pessoas precisam de viver em comunidade para quase tudo — e não só para criar os seus filhos.

O que me aborrece neste “papa” é a malevolência escondida em frases singelas, muitas delas que não significam quase nada: por detrás do significado nulo ou evidente de frases aparentemente inócuas, a malevolência deste homem explana a iniquidade. Por isso, há necessidade de se vir a terreiro atalhar aquilo que ele diz, explicando aquilo que ele, na sua ambiguidade, se recusa a explicar.

Os católicos terão que começar a compreender uma coisa muito simples: este “papa” é uma pessoa vulgar de Lineu; tanto podia ser papa como presidente da junta de freguesia, ou coisa semelhante.

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