quinta-feira, 19 de junho de 2014

A deriva anti-semita e esquerdista do "papa Francisco"

 

No tempo de Jesus Cristo, o aramaico era uma língua franca no oriente médio, assim como latim foi uma língua franca no império romano, e como o inglês é hoje, de certa forma, uma língua franca na Europa.

Durante a recente vista do "papa Francisco" a Israel, o primeiro-ministro israelita Binyamin Netanyahu afirmou, durante um discurso, que Jesus Cristo falou a língua hebraica, ao que o "papa Francisco" se sentiu na necessidade de o corrigir em público, interrompendo-o e dizendo: “Aramaico”.

Para além do facto de o "papa Francisco" ter sido indelicado e até rude, porque não deveria ter interrompido o discurso do seu hospedador, incorreu em erro, porque de facto Jesus Cristo falava hebreu porque Ele era judeu.

papa no muroAssim como hoje as pessoas cultas falam inglês, assim no tempo de Jesus as pessoas cultas falavam aramaico. Mas Jesus Cristo não falava aramaico para ostentar a sua cultura intelectual: Ele utilizava o aramaico nos seus discursos públicos porque esta língua era uma língua franca, e porque muitas pessoas que vinham ouvi-Lo não eram judeus, e por isso Ele sentiu-se na necessidade (lógica) de se dirigir a toda a gente em uma língua franca que fosse entendível por um maior número de pessoas possível. Porém, na sua privacidade e com os seus discípulos, Jesus falava em hebreu (até por razões místicas, que não vêm agora ao caso).

A “correcção” despropositada e errada do "papa Francisco" ao primeiro-ministro Netanyahu não pode deixar de denotar um certo anti-semitismo.

Parece que o "papa Francisco" está politicamente preocupado pelo facto de Jesus ter sido judeu; parece que ele sente uma necessidade de desconstruir a História (à boa maneira revolucionária) no sentido de negar as origens judaicas de Jesus Cristo, talvez transformando-O em um “palestiniano”. Mas este anti-semitismo do "papa Francisco" não é daquele tipo de anti-semitismo de uma certa Igreja Católica medieval que considerava os judeus responsáveis pela morte de Jesus Cristo. Trata-se de um anti-semitismo característico da esquerda moderna, que é mais político do que religioso.

Quando o "papa Francisco" se fez fotografar em frente ao muro de segurança israelita, reverenciando o muro e beijando-o (ver imagem), nada mais fez do que uma ingerência política do chefe-de-estado do Vaticano nos assuntos internos de Israel.

Durante a sua visita a Jerusalém, o "papa Francisco" abraçou o mufti (islâmico) de Jerusalém, o Sheikh Muhammed Hussein, chamando-o de “meu irmão”. O Sheikh Muhammed Hussein foi condenado pelos Estados Unidos e pela União Europeia pelos seus apelos ao assassínio de judeus em nome do Islão. Em 2012, Hussein afirmou publicamente que a missão dos muçulmanos é a de matar judeus, que são considerados por ele como sendo “bestas sub-humanas” e “inimigos de Alá”. Foi a este homem que o "papa Francisco" abraçou e chamou de “meu irmão”.

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