O medo instalado nas elites políticas inglesas em relação às famílias numerosas, na sua maioria de imigrantes de países islâmicos, está a conduzir a Inglaterra a uma versão estatal não-oficial de uma política de filho único. Por um lado trata-se de uma política de sinificação que é já comum a alguns países da Europa, mas por outro lado trata-se claramente de uma política de desincentivação de nascimentos entre as famílias islâmicas.
O governo “conservador” de David Cameron prepara uma lei que retira qualquer apoio social às famílias a partir do quarto filho. Toda a gente sabe que, em Inglaterra, a esmagadora maioria das famílias com mais de quatro filhos são famílias islâmicas.
A nova lei do “conservador” David Cameron é dialéctica (joga em dois carrinhos): por um lado, é uma lei neoliberal porque pretende separar a sociedade e o Estado, e também no sentido em que segue as premissas ideológicas neoliberais de exigência de diminuição da população a nível global (ver, por exemplo, as posições políticas de gente como Bill Gates ou George Soros) — e aqui, os neoliberais estão em consonância com a novas religiões políticas “ecologistas” que culpam o ser humano por um aquecimento global em relação ao qual não existem provas científicas propriamente ditas.
E, por outro lado, a nova lei do governo do "conservador" David Cameron pretende travar a taxa de natalidade da população islâmica imigrante em Inglaterra.
Mas os “conservadores” ingleses parecem não querer ficar por aqui: já pensam em cortar qualquer apoio às famílias a partir do segundo filho, e já se fala mesmo em cortar os apoios às famílias a partir do primeiro filho — o que tornaria real, embora por vias menos totalitárias, uma política de filho único em Inglaterra.
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