sábado, 18 de outubro de 2014

S. João Baptista não é santo e S. Paulo foi um psicopata

 

O Padre Gonçalo Portocarrero de Almada chama aqui à atenção para o facto de S. João Baptista ser hoje considerado um falso santo. Os argumentos são muito bons e modernos; e tudo o que é moderno é sempre melhor do que aquilo que é antigo.

Mas o Padre esqueceu-se de falar de S. Paulo que, à luz dos conceitos modernos, era um psicopata — porque não demonstrava uma empatia em relação a todas as pessoas, demonstrava uma temeridade desmedida, tinha uma auto-confiança inabalável, uma capacidade fora do vulgar de focalização nas suas tarefas, etc.. — conforme se lê aqui, segundo a sentença do conhecido psicólogo inglês Kevin Dutton:

“Bill Clinton, Steve Jobs, Franklin Roosevelt, James Bond, John F. Kennedy, Vladimir Putin, King David, the Apostle Paul – all of these, Dr. Dutton suggests, would doubtless score well on any psychopathic test.”

Portanto, segundo a ciência moderna, S. Paulo era um psicopata perigoso; e nós devemos acreditar na ciência como um muçulmano acredita em Alá.

Por isso seria pertinente que se propusesse ao “papa Francisco” um sínodo com a intenção de “descanonizar” S. Paulo, porque não é admissível que a Igreja Católica tenha um psicopata como santo.

Por exemplo, quando S. Paulo classificou a penetração anal como sendo “passiones ignominiae”, “usum contra naturam” e “turpitudinem operantes” (Romanos 1, 26-27), revela um discurso fora de moda, porque o latim é uma língua morta.

Hoje já ninguém fala latim — nem o “papa Francisco” usa o latim! Por isso é que o “papa Francisco” não liga grande coisa ao que S. Paulo escreveu, porque o latim é mais ou menos como a escrita cuneiforme: é uma espécie de grafiti do tempo das cavernas.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.