segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A orientação sexual sado-masoquista

 

Muitos de nós já ouvimos (pelo menos) falar no “amor batidinho” de algum casal vizinho, em que depois de um assento de estaladas e berros se segue uma sessão de gemidos e um frémito do enxergão que perpassa a estrutura do betão armado e penetra na nossa cozinha. Trata-se de uma orientação sexual tão respeitável como qualquer outra: a sado-masoquista.

O João Miranda escreve aqui o seguinte:

“Violência doméstica tem evoluído para se tornar um crime especial, com especial protecção para as vítimas e limitação dos direitos dos acusados (que, até prova em contrário, antes de serem julgados, são tão inocentes como um acusado de fraude fiscal).”

dominatrixO problema é o de saber discernir entre violência doméstica, por um lado, e a orientação sexual sado-masoquista, por outro lado.

Uma vez, era eu jovem e inexperiente, vi um homem bater na mulher na via pública. Obviamente interferi e apartei o homem da mulher; mas qual foi o meu espanto quando a mulher me aplicou um murro no nariz que me partiu a cana. Aprendi para nunca mais! Esta coisa da orientação sexual sado-masoquista tem razões que a razão desconhece.

Não cabe na cabeça de ninguém que o politicamente correcto proteja todas as orientações sexuais e mais alguma, esquecendo-se da orientação sexual sado-masoquista. Há aqui uma clara e intolerável  discriminação em relação à “autonomia do cidadão”!

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