sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A aliança Marx / Maomé deixou de funcionar

 

O racismo é um fenómeno eminentemente cultural, muito mais do que uma distinção de cor de pele. Quando digo “cultural”, refiro-me aos dois tipos de cultura: à cultura intelectual e à cultura antropológica.

Enquanto a França foi um país de maioria católica praticante, não aconteceram ataques islamitas no seu território. Mas quando a cultura antropológica francesa sofreu a erosão da religião cristã  através do laicismo militante e maçónico, os ataques islamitas começaram a acontecer.

Ou seja, foi a Esquerda que mudou: em uma primeira fase, a Esquerda defendeu o multiculturalismo que incluía a aceitação política e cultural do Islão; e numa segunda fase, a actual, a Esquerda já revogou a aliança Marx / Maomé — porque a Esquerda pensa que os objectivos da defesa do multiculturalismo já foram atingidos.

À medida que a Esquerda pensa que vai conquistando terreno na cultura antropológica francesa, vai mudando de estratégia de acordo com a sua agenda gramsciana. O multiculturalismo foi uma forma de minar a identidade histórica e a unidade orgânica do povo francês; e depois de instalado o multiculturalismo em França, a Esquerda passa à  fase seguinte: o combate ao multiculturalismo enquanto penhor de diferenças religiosas.

Vemos como a Esquerda actua sempre em dois carrinhos (a dialéctica marxista). E em nome do combate às diferenças religiosas — diferenças religiosas que a própria Esquerda defendeu no passado através da defesa do multiculturalismo — que, segundo a actual Esquerda, são o pomo de discórdia social e cultural, pretende agora aplicar a mais radical forma de laicismo que é a proibição de qualquer manifestação pública de qualquer sinal de qualquer religião (incluindo o Cristianismo).

A Esquerda criou um problema na Europa de difícil solução. Os ataques terroristas islâmicos em França são hoje diários, embora os me®dia portugueses façam tudo para não os divulgar. A maçonaria e a Esquerda controlam os me®dia. E mesmo os jornais mais independentes têm medo, ou de perder leitores, ou dos ataques ideológicos que possam sofrer.

O problema de quem tem a certeza do futuro — a Esquerda e os seus intelectuais têm a certeza do futuro — é o de que nunca se está à  espera das retro-acções dos acontecimentos históricos. Mas essa gente (incluindo a maçonaria) nunca aprende com os erros. Vão repetindo os seus mesmos erros ao longo da história recente. Os psicopatas nunca aprendem com os erros.

4 comentários:

  1. Um texto a ler! Glen Beck
    http://www.glennbeck.com/2015/01/08/their-interests-are-aligned-glenn-reveals-how-radicals-on-all-sides-are-exploiting-terror-attack/

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    1. O argumento de Glen Beck é anedótico e revela um desconhecimento da realidade europeia. Por exemplo, ele diz que os radicais islâmicos são de "extrema-esquerda" , o que não lembra ao careca!

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  2. Nao sei como responder, porem usando as tuas palavras: " Afinal ele é um ser humano";
    Tu dizes " A aliança Marx / Maomé deixou de funcionar ", Glenn dizia (ainda na FoxNews) : "Radicals, Islamists, Communists, Socialists work together ...""
    É claro Q prefiro o que dizia Damasceno ou Aquinas ;)

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    1. Ele fala em “extrema-direita” totalitária em oposição ao Islamismo totalitário.

      ¿O que é extrema-direita? A Marine Le Pen é da extrema-direita? Mas ela defende a liberdade de expressão, não pode defender o totalitarismo.

      Glen Beck cria uma dicotomia política na Europa que não existe. ¿Entendeu?

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