“Não é a primeira vez que a extrema-esquerda apela aos sentimentos nacionalistas para distrair as massas e afastá-las do que é importante. No caso do Syriza não se trata apenas de desespero, mas também de ideologia.”
→ Nacionalismo: desespero e ideologia
Vindo da chamada “Direita”, ¿como se há-de classificar “isto”? ¿O que é que se passa com a Direita? ¿Tornou-se internacionalista? ¿será que esta “Direita” tem cérebro?
Esta “Direita” — a de Passos Coelho — critica o nacionalismo e o patriotismo, mas apenas quando se refere a Portugal.
Quando (por exemplo) a Alemanha é nacionalista e patriótica através de Angela Merkel e do senhor Schäuble, então o patriotismo da Alemanha é bom; mas quando um qualquer português é patriota e nacionalista, ou é da extrema-esquerda ou é da extrema-direita.
Hoje é a própria “Direita” que diz que os patriotas são “faxistas”. ¿Esta merda é Direita?!!!
Esta “Direita” de Passos Coelho e o Partido Socialista de António Costa partilham a mesma visão internacionalista de apanascamento de Portugal a qualquer bicho careta que venha da estranja. A forma como esta gente vê o nosso país é confrangedora; chega a ser absurda, porque o sentido que se dá à nossa (mas não as dos outros países) comunidade enquanto nação é um sentido negativo: critica-se o nacionalismo mas não se diz o que oferecem em troca — talvez porque a contrapartida seja inconfessável.
Quando a Islândia anuncia hoje que não só não quer entrar para a União Europeia como até despreza Bruxelas, vem esta gente denunciar a “ideologia do nacionalismo” — como se a nação fosse produto de uma qualquer ideologia.