sexta-feira, 3 de abril de 2015

Professores universitários ingleses defendem que deveria ser legal matar uma criança nascida

 


« Parents should be allowed to have their newborn babies killed because they are “morally irrelevant” and ending their lives is no different to abortion, a group of medical ethicists linked to Oxford University has argued.

The article, published in the Journal of Medical Ethics, says newborn babies are not “actual persons” and do not have a “moral right to life”. The academics also argue that parents should be able to have their baby killed if it turns out to be disabled when it is born.

The journal’s editor, Prof Julian Savulescu, director of the Oxford Uehiro Centre for Practical Ethics, said the article's authors had received death threats since publishing the article. He said those who made abusive and threatening posts about the study were “fanatics opposed to the very values of a liberal society”. »

Killing babies no different from abortion, experts say

Eis o resultado da teoria ética darwinista, naturalista e utilitarista de Peter Singer.

baby-bornMuitos idiotas dizem que Karl Marx não foi co-responsável pelos Gulag soviéticos; ou que Nietzsche não foi co-responsável pelo nazismo, são os mesmos idiotas que dizem que o utilitarismo exacerbado de Peter Singer não é co-responsável pelo infanticídio.

Peter Singer não deveria apenas ser forçado a deixar a universidade: deveria ser preso e julgado por um novo crime a criar no ordenamento jurídico internacional: “crime contra a humanidade em potência” — porque as ideias têm consequências. Peter Singer pode ser comparado a um clérigo radical islâmico que defende o assassinato de pessoas inocentes: o lugar dele é na prisão.

Mas não só: professores de “filosofia”, como por exemplo o Rolando Almeida, que defendem publicamente as ideias de Peter Singer, deveriam ser forçados a abandonar o ensino. A tolerância tem os limites da misericórdia em relação ao ser humano: a impiedade em relação ao ser humano não pode ser, de modo nenhum, tolerada.

A liberdade de expressão tem limites. Por exemplo, não podemos tolerar  liberdade de expressão racista do Ku Klux Klan; assim como não podemos tolerar a liberdade de expressão de gente que segue a ideologia de Peter Singer. Não se trata, aqui, de um “politicamente correcto” da minha parte: trata-se da defesa da inviolabilidade da vida do ser humano, o que é uma questão metafísica que vai para além da ética exclusivamente humana e da política.

Se ter o direito de defender publicamente o assassínio de crianças nascidas faz parte do liberalismo político, então tratemos urgentemente de acabar com ele.

2 comentários:

  1. Subscrevo este pequeno trecho: "And ending their [recém nascidos] lives is no different to abortion".

    Todo aquele que, considerando-se muito comedido, defende o aborto "somente" até os três meses, TEM PARTICIPAÇÃO nessa defesa do infanticídio. Todo aquele que, considerando-se muito "conservador", defende o aborto "somente" em caso de estupro, TEM PARTICIPAÇÃO nessa defesa do infanticídio. Ainda que o negue, pois tal apologia do assassinato de bebês não é senão a extensão de sua posição "moderada".

    Já estamos a ver, há um bom tempo, a desavergonhada defesa da eutanásia de doentes terminais. Por enquanto, esta defesa ainda é feita sob o argumento FALSAMENTE caridoso de pôr fim ao sofrimento do doente. Mas é apenas questão de tempo para que se estenda a prática a todos aqueles considerados "inúteis" por qualquer critério administrativo que se queira, assim como foi só questão de tempo para que a apologia do uso da pílula anticoncepcional, e outros métodos contraceptivos, se tornasse essa barbárie cientificista que estamos a ver.

    Por trás disso está a falta de crença em Deus e em que a vida humana é um dom Seu. Quando o homem se desfez de Deus, a vida humana, deixando de ser um dom divino, foi reduzida a mero fenômeno bioquímoco. Assim como elimina os animais inúteis e doentes de seus rebanhos; assim como extermina os bichos para combater surtos populacionais, também o homem moderno, reduzido a animal, elimina seus semelhantes.

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  2. Vejam só a inversão sorrateira operada pelo Prof Savulescu, editor do jornal em que foi publicada a apologia do infanticídio:

    "While accepting that many people would disagree with their arguments, he wrote: “The goal of the Journal of Medical Ethics is not to present the Truth or promote some one moral view. It is to present well reasoned argument based on widely accepted premises."

    "Speaking to The Daily Telegraph, he added: “This “debate” has been an example of “witch ethics” - a group of people know who the witch is and seek to burn her. It is one of the most dangerous human tendencies we have. It leads to lynching and genocide. Rather than argue and engage, there is a drive is to silence and, in the extreme, kill, based on their own moral certainty. That is not the sort of society we should live in."

    Quer dizer, nós, que defendemos a vida humana, somos os responsáveis pelos genocícios! Ele, que defende o aborto e o infanticídio de deficientes e a eutanásia, é um promotor do "debate bem fundamentado baseado em premissas amplamente aceitas"!

    O descaramento não tem limites!

    Ele compara a reação dos leitores com uma "caça às bruxas". Hoje, após ter-me libertado da educação miserável de professores iluministas e ateus, eu vejo como a Igreja semrpe esteve certa em perseguir adoradores do demônio, hereges e em queimar seus livros. Uma ideia errada é perigosa e deve ser exterminada logo em sua origem.

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